2º
Domingo de Advento
Lc
3.3a.: “Arrependam-se dos seus pecados ...”
Tema:
Jesus ou Papai Noel
Texto:
Lc 3.3a
Autor:
Mensagem adaptada pelo Pastor Egon Kopereck – Pres. da IELB
Hoje
estamos no 2º domingo de Advento. Quero nessa mensagem fazer uso de
algumas colocações que o meu colega pastor Marcos Schmidt me enviou
numa mensagem.
Começou
ele dizendo: “O Papai Noel nasceu de uma relação amorosa da
Coca-cola com o comércio. O menino já chegou velhinho, parecia com
o santo Klaus (Papai Noel alemão), e estava completando setenta e
cinco anos. Tudo seria uma divertida tradição de Natal se não
fosse a seriedade com o legítimo filho da festa”. E então ele
faz uma comparação entre água e Coca-cola, dizendo que o que mata
a sede é água e não refrigerante, e que os médicos recomendam:
bebam água, muita água para ter saúde. E aí ele conclui dizendo:
“Que engraçado! A gente paga caro e engole tanta coisa estranha
enquanto deixa de lado o líquido precioso e barato”.
Água
ou refrigerante? O Filho de Deus ou o Papai Noel? Se as coisas não
fossem trocadas, tudo bem. Afinal não é o fim do mundo abrir uma
coca ou vestir-se com as roupas do bom velhinho e distribuir
presentes. O problema é quando se esquece do essencial, daquilo
que importa, da água da vida (Jo 3.14) ... e depois diz: “A gente
sabe que Natal não é o pai dos duendes, nem comércio, nem comida e
bebida. Mas não se consegue resistir e ...”
Por
isso, então, o Advento, este tempo radical de advertência ... Por
isso a figura de João Batista nesta época, não é um balde, mas um
tonel de água fria no caminho daqueles que esqueceram ou nunca
aprenderam o que é saudável. Ele até pode ser inoportuno, chato,
insistente. Mas quando ele grita na frente da geladeira: “Não
bebam refrigerante, tomam água”, grita para salvar. Se não está
vestido com roupas vermelhas e perfumadas, mas com couro de camelo e
se come gafanhotos no lugar de panetones, e grita no calor do deserto
em vez de simplesmente sorrir “Oh! Oh, Oh” no coração não
muito diferente.
Ser
cristão não é fácil num mundo de tantas ofertas, tão
materializado, tão egoísta, tão vaidoso e tão festeiro. Se todo
mundo mostra até o que não deve, porque os meus filhos têm que se
vestir diferente? Se todo mundo libera geral, olha, acessa, viaja,
por todos os caminhos e oportunidades que cinema, televisão e,
especialmente a internet oferecem, porque eu deveria colocar limites
e restrições a toda essa modernidade? Se todo mundo é desonesto
nas pequenas e grandes coisas, porque eu deveria ser trouxa, e não
fazer o mesmo? Se os outros não dão do seu melhor nas ofertas em
dinheiro, tempo, dons e vida pela igreja, porque eu vou ser
diferente? Não é essa a realidade do nosso mundo? Não é assim
que muitos pensam?
Eis
que o Natal se aproxima. Qual é o sentido do nosso Natal? Como e
para o que nós estamos nos preparando? Que festa vai ser a nossa?
O aniversariante vai ser lembrado, homenageado em nossa vida, em
nosso lar, em nossa festa de Natal?
Não
deixemos nos vencer pelo consumismo e materialismo. Que na nossa
festa de Natal, não falte o tempero, a razão, o motivo central de
tudo: O grande amor de Deus, que mandou seu Filho ao mundo para nos
salvar.
Por
isso, ouçamos o chamado de João Batista: “Arrependei-vos dos
vossos pecados e ...”. Preparemos nosso interior, nossos corações
para Jesus, a água da vida, para que ela inunde o nosso ser, mate a
nossa sede de verdade, e nos dê vida plena, saudável, vida de amor
e paz. Amém.
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