BEM-VINDO AO NOSSO BLOG!


Com muita alegria apresentamos o blog da Paróquia Evangélica Luterana Renascer em Cristo , com sede em Rio Branco, AC.


Além da sede, que fica no bairro Estação Experimental, no caminho do aeroporto, temos também um ponto de pregação aqui na capital no bairro Areal.


No interior atendemos Brasiléia, na divisa com a Bolívia, a 230 Km de Rio Branco, e Redenção e Ramal do Bigode, município de Acrelândia, a 110 Km da capital. Outro ponto de pregação fica na estrada que vai a Porto Acre, a 35 Km daqui.


Queremos compartilhar com vocês mensagens, fotos, informações e notícias de nosso trabalho, com o grande objetivo de levar Cristo para todos, especialmente em nosso estado e região, com é o lema de nossa IELB - Igreja Evangélica Luterana do Brasil.


Um grande abraço, no amor de Cristo!



Pastor Leandro.






quarta-feira, 29 de junho de 2016


7º Domingo após Pentecostes
Lucas 10.1-20
Tenha seu nome escrito no Livro da Vida!

Prezados irmãos na fé: o que se entende por felicidade? Conforme o dicionário: ventura; contentamento; bem estar; êxito, sucesso; ato ou efeito de se sentir feliz. De forma simples estas são expressões que tentam explicar o que é felicidade. Mas o que realmente ela é? De onde ela vem? As pessoas podem ser felizes de verdade? Estas são perguntas que não se calam em nosso cotidiano. E nós, cristãos, somos realmente felizes? Que Deus Triúno, Pai, Filho e Espírito Santo nos abençoe neste momento de reflexão, quando queremos falar da nossa felicidade, que não tem origem neste mundo, mas vem do poder de Cristo Jesus e da sua paterna misericórdia.
Amada igreja: estamos vivendo o 7º Domingo após Pentecostes. Se analisarmos bem os textos de hoje vamos encontrar algo em comum: a felicidade. Não estamos falando da felicidade deste mundo, mas daquela que nos é proporcionada pelo Senhor. Todos os textos deste fim de semana nos cativam. Queremos estudar de forma especial o Evangelho e ver o que nosso Senhor Jesus disse sobre a felicidade.
Amados irmãos, é interessante que as palavras de Jesus no início desse texto não são consoladoras. São até desanimadoras. Ao enviar os setenta discípulos, ele disse que o trabalho era grande, que a seara era enorme. Mas não disse que seria fácil. Ao contrário do que muitos pregam, dizendo que o verdadeiro cristão não enfrenta problemas, aqui vemos os problemas. O Mestre disse que estava enviando estes homens como cordeiros para o meio de lobos. E quanto a isso, nem precisamos explicar o que significa. Jesus está mostrando que a pregação do Evangelho acontece entre dificuldades. Ele quebra aquele mito de que “se você está sofrendo ou se a sua igreja não cresce, é porque ela não presta”. As dificuldades que estes homens enfrentariam seriam enormes. E a verdade é que Jesus nunca prometeu vida fácil, como muitos estão inventando por aí. Eis as palavras do Mestre: no mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33).
As dificuldades e tristezas quanto à pregação do Evangelho demonstradas neste texto ainda não terminaram. Jesus diz nos vv. 10 e 11 que muitas cidades e pessoas certamente não aceitariam a palavra da salvação. E o sinal que deveria ser feito em protesto a esta situação não era a discussão, mas o sacudir da poeira.
Certamente é triste a dificuldade que estes homens enfrentariam durante a pregação do Reino de Deus. E aí perguntamos: onde está a felicidade de um cristão? Jesus disse mais, não parou por aí com as suas exortações e demonstrações de tristeza. Ele ainda falou a respeito das cidades de Corazim e Betsaida, e mais uma vez ele demonstrou tristeza, e não felicidade. Então, onde está a felicidade?
Nem tudo está perdido. Nem todos deixaram de ouvir a Boa Nova. Aí está a felicidade! E nesta exortação Cristo afirmou que muitos receberiam a paz e a palavra e que deveriam ficar na casa que fossem aceitos. O apóstolo Paulo diz que fez de tudo para com todos para ver se de algum modo levasse alguns à salvação (1Co 9.22).
O Reino dos Céus é assim. Não é fácil, tem dificuldades, mas também tem alegrias. Os Evangelhos nos relatam que o próprio Jesus passou por isso várias vezes. Estes enviados por Cristo acharam alegria e voltaram jubilantes, apesar das dificuldades: “… regressaram os setenta, possuídos de alegria...” (v.17). Mas o que causou tamanha felicidade nestes enviados? A felicidade deles estava no fato de que até “os próprios demônios os submetiam pelo nome de Cristo”, como diz o v. 17.
Sim, esses homens passaram por vários sofrimentos e agora estavam cheios de felicidade. Mas cabe uma pergunta: ainda seria esta a verdadeira felicidade de um cristão? A princípio, sim! Ver o diabo se submetendo a nós pelo poder da Palavra; ver o maligno se humilhando diante de nós por causa do nome de Cristo – humanamente falando esta é a verdadeira felicidade! Tudo isso é bom e aceitável diante de Deus. Mas, de acordo com Jesus, temos uma felicidade superior a esta e que está no texto do Evangelho de hoje. Ela nos faz esquecer os sofrimentos e as tristezas que enfrentamos na pregação da Palavra. A felicidade é essa: ter o nome “arrolado nos céus” (v. 20). Em palavras simples, a nossa maior manifestação de felicidade é ter o nome escrito no Livro da Vida (Ap 3.5).
Que estas palavras estejam fixadas em nosso coração e lembremo-nos diariamente de que Cristo carregou sobre si os nossos pecados, as nossas dores, para que pudéssemos ter o nosso nome arrolado nos céus, no Livro da Vida. Este é um presente gratuito de Deus, a causa maior da nossa felicidade, mesmo em meio ao sofrimento e a tristeza. Cristo Jesus é a nossa felicidade. Amém.

(Portas Abertas 18 e Preciso Falar 25, pp. 139-141)

quinta-feira, 23 de junho de 2016


6º Domingo após Pentecostes
Lucas 9.51-62
Jesus Ama a quem o Rejeita!

O texto do Evangelho de hoje nos traz duas situações distintas. A primeira é que Jesus estava focado em sua ida para Jerusalém. Independentemente de ser esta (ou não) a ida para a ultima Páscoa, ela fazia parte de seu compromisso para a cruz.
Diane deste propósito, ele envia seus discípulos para prepararem a viagem. Aqui surge a velha problemática de relacionamento entre dois povos. Os judeus costumavam tratar os samaritanos com uma grande dose de arrogância e desprezo e por causa disto não havia nenhuma simpatia ou hospitalidade por parte destes últimos. Para eles, Jesus era mais um judeu que estava tentando pegar um atalho para Jerusalém.
Tiago e João ficaram chateados com esta ideia e demonstraram toda a raiva quando sugeriram que ela fosse destruída com fogo divino. Novamente temos os discípulos demonstrando o quão pouco haviam compreendido os ensinamentos de Jesus. E mais uma vez tiveram de ser repreendidos pelo Mestre.
Jesus estava focado em ir para Jerusalém para seu encontro com a cruz. Ele estava fazendo isso para que nenhum de nós tivesse que suportar o castigo de Deus.
Hoje, neste culto, nós nos declaramos pecadores indignos. Nós não merecemos as bênçãos com as quais Deus nos agracia diariamente. O que deveria vir sobre nós é tanto o castigo aqui na terra como a condenação ao inferno. Por causa dos nossos pecados, Deus tem o direito de derramar a sua ira sobre a humanidade. A aldeia samaritana merecia isso, assim como nós também.
Mas Jesus manteve o compromisso com a sua ida para a cruz. E teve misericórdia daquela aldeia, bem como também daqueles dois discípulos, assim como ele tem de nós. Ele sabia que a sua jornada para Jerusalém era a única alternativa para nós, seres humanos.
Além disto, ele também tinha um encontro marcado com um túmulo vazio; um encontro com a ressurreição de seu corpo em um corpo de vida imortal. Sua ressurreição seria mais um sinal de que ele é verdadeiramente o nosso Salvador.
Quando aquela aldeia se negou em receber a Jesus, ela tinha argumentos históricos e raciais para isto. Independente da aparente racionalidade desta argumentação, aquelas pessoas estavam erradas. Mas era a desculpa.
E nós? Qual é a nossa desculpa? É claro que o fato de estarmos aqui, na casa do Senhor, mostra que não fazemos parte do grupo que recusa o Salvador. Mas será que quando trocamos a oportunidade de estarmos mais vezes aqui pelo conforto do nosso lar, não é um tipo de rejeição? O mesmo questionamentos vale para a nossa participação em estudos bíblicos, reuniões de departamentos, ofertas e a nossa vida devocional. Atitudes como essas são perigosas para a nossa caminhada rumo à eternidade. Seguidores de Jesus tem de segui-lo totalmente.
A outra situação encontrada em nosso texto, afora dessa recusa da aldeia samaritana, é a de que algumas pessoas queriam seguir Jesus. Uma delas disse: “Eu seguirei o Senhor, mas primeiro deixe que eu vá me despedir de minha família” (v. 61), a resposta de Jesus foi: “Quem começa a arar a terra e olha para trás, não serve para o reino de Deus”.
Jesus nos mostra que há um custo em segui-lo. Às vezes esse custo é baixo, às vezes não. A nossa tendência é de subestimar o custo do discipulado e considerar que com nossa própria capacidade e força podemos ser fieis ao Senhor.
Lembre-se de Pedro. Ele afirmou que mesmo se todos abandonarmos a Jesus, ele jamais faria isso. Pouco tempo depois, em circunstâncias nada favoráveis, tudo mudou e ele negou o Mestre por três vezes.
Com este fato da vida de Pedro – e com as palavras de Jesus ao homem que queria primeiro se despedir de sua família – tenhamos em mente a seguinte constatação: não somos inteligentes o suficiente, nem fortes o suficiente, nem comprometidos o suficiente para seguirmos a Cristo.
Por isso Jesus não perdeu o foco da cruz. E agora ele envia o Espírito Santo para conceder perdão dos pecados, vida e salvação a todas as pessoas que se arrependem de seus pecados.
Deus diz em 2Co 6.26: “Este é o tempo em que Deus mostra a sua bondade. Hoje é o dia de ser salvo”. Por isso, não rejeite os presentes de Cristo. Não lute contra a obra do Espírito Santo. “Que a mensagem de Cristo, com toda a sua riqueza, viva no coração de vocês” (Cl 3.16). Amém.

Oração Geral


Eterno, imortal, Onipotente Deus, conduziste-nos até o início de uma nova semana. Reconhecemos, agradecidos, as inúmeras bênçãos que vieram de ti. Agradecemos-te pela roupa, comida, saúde, força, amigos e irmãos na fé, pela paz e proteção de cada dia e repouso e segurança durante a noite.


Também agradecemos pelas demais bênçãos, mas em especial pela graça de nos teres chamado para junto da família cristã. Obrigado pela nossa congregação, pelos pastores fieis, pela tua santa Palavra e pelos sacramentos.


Derrama tua bênção sobre nosso governo, para que seja conservada a paz entre nós e que a justiça seja aplicada retamente.


Amplia a tua Igreja e bondosamente mantém-nos firmes na tua Palavra salvadora. Envia fieis mensageiros do Evangelho a todos os lugares do mundo e dá-lhes ânimo e coragem, para que anunciem a todos os homens, mulheres e crianças o Evangelho da salvação.


Renova-nos interiormente dia após dia e faça com que teu poder se aperfeiçoe em nossa fraqueza. Santifica os nossos corações e mentes. Purifica o nosso amor e enche-nos com zelo pela tua Palavra.


Intercessões.



Preserva-nos da falta de fé e da falta de amor. Habilita-nos a combater o bom combate até o fim. Conforta-nos em todas as provações e firma a nossa fé até o dia em que nos chamares para a eternidade. Mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

quinta-feira, 16 de junho de 2016


5º Domingo após Pentecostes
Lucas 8.26-39
Quem É Jesus?

Vivemos em um mundo estranho. Sempre que surge a temática de demônios a nossa imaginação toma os mais diferentes rumos. Alguns acreditam e outros não.
Mas não podemos negar que Cristo manteve uma conversa com o demônio. E, estranhamente, ele parece mostrar certa “misericórdia” ao permitir que eles entrem na manada de porcos. Isto é estranho para nós. E os porcos acabam se atirando de um penhasco e morrem afogados. Nada é dito sobre o que aconteceu aos demônios.
Tão estranho quanto este fato é que o demônio confessa a verdadeira natureza de Cristo. Esperamos mentiras e difamações da parte dele e não uma confissão de quem é Jesus.
Estes estranhos acontecimentos mostram que não somos capazes de perceber ou compreender realidades tão diferentes. E também não nos cabe querer entender.
A Bíblia ensina que os demônios, antes de se rebelarem contra Deus, eram anjos. Eles foram criados em algum momento durante os seis dias da criação. Mas logo após um grupo se rebelou contra Deus. E imediatamente foram condenados ao inferno. A Bíblia se refere a eles com vários nomes: anjos caídos, espíritos malignos, espíritos imundos, e outros.
Sabemos que eles são inimigos de Deus, mas como ele é Todo Poderoso, sabe de todas as coisas e não está limitado ao tempo e espaço. Assim, fica impossível deles entrarem em confronto direto.
Por isso encontraram outra maneira de expressar seu ódio contra o Altíssimo. Nós, a raça humana, somos o campo de batalha da guerra contra Deus.
Lembremos o que Jesus diz a respeito de nossos adversários: “Quando o diabo mente apenas está fazendo o que é o seu costume, pois é mentiroso e é paio de todas as mentiras” Jo 8.44b.
Assim, não é de se estranhar que as tentações venham no formato de coisas que parecem fazer sentido, maneiras que aparentar ser a coisa certa a fazer, que tem certa beleza. Não nos esqueçamos do que Paulo escreveu em 2Co 11.14: “Pois até Satanás pode se disfarçar e ficar parecendo um anjo de luz”.
Nem sempre é fácil identificar demônios como em nosso texto. Às vezes, eles abitam em pessoas de olhar manso e respeitável e que parecem muito agradáveis. Seu objetivo é de nos fazer ficar confortáveis e até nos sentirmos justos, enquanto viajamos a caminho do inferno.
Nosso texto mostra que os demônios existem e não se importam nem um pouco se acreditamos ou não. Também não se importam se existem igrejas em cada esquina, desde que não falem sobre o pecado e sua punição ou de Jesus e sua Salvação. O que o diabo odeia é a mensagem que Jesus morreu na cruz para perdão de pecados e depois ressuscitou dos mortos, certificando a sua vitória sobre o pecado, a morte e o próprio diabo.
Não esqueça: há apenas uma pessoa que derrotou o diabo. É Jesus criso, crucificado para remissão de todos os pecados e que ressuscitou dentre os mortos. Ele é o único que suportou todas as tentações e não pecou.
Graças a Deus que Cristo enfrentou os perigos e conquistou os nossos inimigo. Agora nós desfrutamos da sua vitória sobre a forças demoníacas. Estamos recebendo na sua Palavra a mensagem da salvação e a vida eterna, e nos sacramentos a força contra os esquemas malignos.
Nesta batalha, a postura correta é ficarmos firmes na Palavra e na verdade de Cristo, resistindo ao pecado com a habilidade que o Espírito Santo nos dá.
Assim, a lição que aprendemos no Evangelho de hoje é de que Jesus tem poder para expor demônios e sabe lidar com eles. Ele derrotou o diabo de uma vez por todas na cruz. Confie nele. Ele é o único que pode proteger dos ataques do maligno. Ele é o único que pode dar a vida eterna. Amém.


5º Domingo após Pentecostes
Lucas 8.26-39
Quem É Jesus?

Vivemos em um mundo estranho. Sempre que surge a temática de demônios a nossa imaginação toma os mais diferentes rumos. Alguns acreditam e outros não.
Mas não podemos negar que Cristo manteve uma conversa com o demônio. E, estranhamente, ele parece mostrar certa “misericórdia” ao permitir que eles entrem na manada de porcos. Isto é estranho para nós. E os porcos acabam se atirando de um penhasco e morrem afogados. Nada é dito sobre o que aconteceu aos demônios.
Tão estranho quanto este fato é que o demônio confessa a verdadeira natureza de Cristo. Esperamos mentiras e difamações da parte dele e não uma confissão de quem é Jesus.
Estes estranhos acontecimentos mostram que não somos capazes de perceber ou compreender realidades tão diferentes. E também não nos cabe querer entender.
A Bíblia ensina que os demônios, antes de se rebelarem contra Deus, eram anjos. Eles foram criados em algum momento durante os seis dias da criação. Mas logo após um grupo se rebelou contra Deus. E imediatamente foram condenados ao inferno. A Bíblia se refere a eles com vários nomes: anjos caídos, espíritos malignos, espíritos imundos, e outros.
Sabemos que eles são inimigos de Deus, mas como ele é Todo Poderoso, sabe de todas as coisas e não está limitado ao tempo e espaço. Assim, fica impossível deles entrarem em confronto direto.
Por isso encontraram outra maneira de expressar seu ódio contra o Altíssimo. Nós, a raça humana, somos o campo de batalha da guerra contra Deus.
Lembremos o que Jesus diz a respeito de nossos adversários: “Quando o diabo mente apenas está fazendo o que é o seu costume, pois é mentiroso e é paio de todas as mentiras” Jo 8.44b.
Assim, não é de se estranhar que as tentações venham no formato de coisas que parecem fazer sentido, maneiras que aparentar ser a coisa certa a fazer, que tem certa beleza. Não nos esqueçamos do que Paulo escreveu em 2Co 11.14: “Pois até Satanás pode se disfarçar e ficar parecendo um anjo de luz”.
Nem sempre é fácil identificar demônios como em nosso texto. Às vezes, eles abitam em pessoas de olhar manso e respeitável e que parecem muito agradáveis. Seu objetivo é de nos fazer ficar confortáveis e até nos sentirmos justos, enquanto viajamos a caminho do inferno.
Nosso texto mostra que os demônios existem e não se importam nem um pouco se acreditamos ou não. Também não se importam se existem igrejas em cada esquina, desde que não falem sobre o pecado e sua punição ou de Jesus e sua Salvação. O que o diabo odeia é a mensagem que Jesus morreu na cruz para perdão de pecados e depois ressuscitou dos mortos, certificando a sua vitória sobre o pecado, a morte e o próprio diabo.
Não esqueça: há apenas uma pessoa que derrotou o diabo. É Jesus criso, crucificado para remissão de todos os pecados e que ressuscitou dentre os mortos. Ele é o único que suportou todas as tentações e não pecou.
Graças a Deus que Cristo enfrentou os perigos e conquistou os nossos inimigo. Agora nós desfrutamos da sua vitória sobre a forças demoníacas. Estamos recebendo na sua Palavra a mensagem da salvação e a vida eterna, e nos sacramentos a força contra os esquemas malignos.
Nesta batalha, a postura correta é ficarmos firmes na Palavra e na verdade de Cristo, resistindo ao pecado com a habilidade que o Espírito Santo nos dá.
Assim, a lição que aprendemos no Evangelho de hoje é de que Jesus tem poder para expor demônios e sabe lidar com eles. Ele derrotou o diabo de uma vez por todas na cruz. Confie nele. Ele é o único que pode proteger dos ataques do maligno. Ele é o único que pode dar a vida eterna. Amém.

quarta-feira, 8 de junho de 2016


4º Domingo após Pentecostes
Lucas 7.36-8.3
Gratidão e Perdão!


Uma das atitudes que mais causa indignação e repulsa é a falta de gratidão. Por exemplo, conta-se uma história de um pai dedicado aos seus filhos. Em tudo o que faz sempre pensa no bem-estar dos filhos e do lar. Certa época, o filho desejava muito ter um determinado brinquedo e ao passar diante de uma vitrine começou a fazer um escândalo. O pai, sem saber como reagir, pois não tinha condições de comprar o brinquedo, tentava acalmar a criança. Neste momento ele começa a lembrar-se de todas as dificuldades que havia passado naquela semana: sua mãe estava doente, seu trabalho era pesado, suas contas para pagar eram muitas e o salário tão pouco. Mas ele faz uma promessa para a criança: no próximo final de semana ele compraria o tão sonhado brinquedo.
Embora ele não tivesse ideia de como fazer para juntar todo o dinheiro, ele trabalhou ainda mais duro, deixou de comer no almoço para poder economizar o suficiente. Quando chegou o dia marcado ele havia conseguido o valor total. Correu até a loja com uma ansiedade imensa e sentiu o seu coração partido quando observou que aquele brinquedo havia tido o seu preço aumentado. Ele respirou fundo e mesmo assim entrou na loja, conversou com o dono da loja e explicou a sua história. O dono, comovido pelo esforço do pai, concedeu um prazo maior para que este pagasse a diferença do preço.
E lá foi o pai, todo orgulhoso, pois havia conseguido comprar o brinquedo que seu filho desejava – um brinquedo que ele mesmo nunca teve parecido. Ao chegar em casa e entregar o presente ao filho, ele simplesmente o ignorou. Agora não mais desejava aquele brinquedo, mas outro qualquer.
Imaginem como ficou o coração deste pai! Quais sentimentos devem ter passado em sua mente?
Talvez esta história tenha feito você lembrar-se de momentos onde esteve presente a ingratidão; momentos em que você se esforçou para fazer alguém feliz e quando conseguiu a pessoa não deu valor. Ou então, talvez você esteja se lembrando de momentos em que você foi ingrato com alguém.
Imagine como o mundo seria muito melhor se as pessoas tivessem mais gratidão em seus corações! Como elas seriam mais felizes!
Mas apesar do que podemos imaginar que aconteceria, esta gratidão toda ainda seria insuficiente para apagar a mancha do pecado que está no coração das pessoas. É por causa desta mancha que a ingratidão ganha cada vez mais espaço. O grande problema não é a ingratidão, mas o pecado do ser humano.
Foi o pecado que fez com que Davi levasse Urias à morte e tomasse Bate Seba por esposa, ofendendo a Deus. O pecado ainda faz com que os irmãos na fé se afastem do amor de Cristo e sigam por caminhos de obras, regras e leis, onde eles mesmos acham que podem “salvar-se” sem ter de agradecer a ninguém.
O mesmo pecado levou o fariseu a desdenhar de Jesus, recebendo-o como um qualquer, quando deveria estender todas as honras para um convidado ilustre, coisa que a mulher arrependida fez. Ele também desdenhou da mulher e da sua atitude, certamente se julgando muito melhor do que ela.
Este é o mesmo pecado que ainda hoje nos impede de levantarmos os olhos para Deus, para o vermos face a face, para o conhecermos perfeitamente. Nossos olhos, lábios e vidas impuras nos impedem de amarmos a Deus como ele deseja; impedem de perdoarmos o nosso próximo e de sentirmos gratidão a Deus e o seu amor.
Então, diante de nossa tamanha incapacidade, o que podemos fazer? Se o pecado é esta mancha imensa, este muro intransponível entre nós e Deus, o que fazer?
Esta é uma pergunta errada. Não podemos fazer nada. Mas Deus faz por nós!
A Davi, caído em pecado, Deus enviou o profeta Natã, que anunciou o juízo do Senhor. Diante do arrependimento do rei ele anunciou o perdão divino: “Deus perdoou o teu pecado”.
Deus enviou aos cristãos da Galácia o apóstolo Paulo com o propósito de reconduzi-los ao caminho da justificação pela fé em Cristo, o nosso Senhor, anunciando que a Lei não salva, mas aponta para o amor do Senhor. “Assim já não sou eu quem vivo, mas Cristo vive em mim. E esta vida que vivo agora, eu a vivo pela fé no Filho de Deus”.
O próprio Deus estava presente para anunciar à mulher na casa do fariseu: “Os teus pecados estão perdoados”.
Este é o Deus Triúno, que se revela ainda hoje como um Deus que perdoa, que ama, que salva e que vem ao encontro dos seus filhos, mesmo que esses estejam perdidos e incapacitados de lhe amar por causa do pecado.
Este é o Deus em quem nós cremos. E diante do anúncio do amor que ele tem por nós, nossa única reação é de arrependimento pelo pecado cometido, fé nas suas palavras e promessas e gratidão por tanto amor imerecido!
Quando Cristo fala nós percebemos a grandeza do que significa perdoar e compreendermos – ainda que por meio de um vislumbre – a imensidão do amor divino do Pai.
Não seria maravilhoso se todos ouvissem e experimentassem este perdão? Será que não teríamos muito mais gratidão no mundo? Afinal, se a ingratidão vem do pecado, a gratidão vem do amor. E não ha maior amor do que o que Deus tem por nós. Amém.

sexta-feira, 3 de junho de 2016



3º Domingo após Pentecostes
Lucas 7.11-17
O Olhar de Jesus: Um Gesto de Compaixão e Esperança!

Introdução. Queridos irmãos na fé no Salvador Jesus.
Existe um ditado que ensina que um gesto pode fazer grande diferença na vida de uma pessoa. O simples gesto de carinho de ouvir o desabafo de um amigo pode significar algo de grande valor para aquele que é ouvido. Em certos dias, o simples gesto de um sorriso de nossos filhos pode significar toda a alegria que nos faltava. Um olhar, um abraço, um toque podem fazer a diferença para aquelas pessoas que estão ao redor de nós, trazendo paz, consolo, alívio e alegria.
Um olhar! Esse foi o gesto que mudou a vida da pobre mulher do texto bíblico que estava caminhando com seu coração dolorido. Suas lágrimas mostravam seu desespero. Seu único filho, aquele a quem havia doado toda a sua vida e de quem sua vida dependia, agora estava morto.
Que esperança ainda restava a essa mulher? Ele era viúva e, segundo sua lei, seu filho era a última esperança – de cuidado, de sobrevivência, de vida.
Esta mulher nada podia fazer para poder mudar a sua situação. Com a morte de seu único filho, restavam a ela apenas dois caminhos: o da mendicância ou o da prostituição. Ambos a levariam à morte.
Em meio às suas lágrimas, a sua dor, o seu desespero, a sua falta de esperança, surge um “olhar”. Este “olhar” era diferente de todos os olhares presentes. Ele não a julgava, não reprimia, mas “amava”. Quem olhava também era diferente. Conhecia a sua dor, sabia do seu sofrimento, da sua angústia, mas ao contrário do restante do povo, que nada podia fazer para lhe ajudar, ele oferecia “esperança” com os seus olhos> “Vendo-a, o Senhor de compadeceu (teve compaixão) dela” (v. 13).
A ação de Jesus em se compadecer desta mulher vai além do que esperava: que assim como o povo Jesus apenas sentisse pena dela e lhe desejasse os “pêsames”. Ele, no entanto, se coloca ao lado da sua dor, compreende o seu sofrimento e lhe oferece todo o consolo que somente ele poderia oferecer: “e lhe disse: não chores!” (v.13).
Jesus fica indiferente diante do problema dela, nem mesmo fica de longe, apenas “olhando”. Antes, os seus “olhos” apontam agora para a sua ação: “Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que conduziam, disse: Jovem, eu te mando, levanta-te” (v.14).
Aqueles olhos que penetraram no coração daquela mulher, que se colocaram ao lado dela em seu sofrimento, que enxugaram de “seus olhos” as lágrimas, agora estavam restaurando nela a “esperança” que havia perdido.
A ação de Jesus foi além do que todos os que estavam ali presentes poderiam imaginar, até mesmo para aquela viúva. Jamais alguém do povo, da sua religião, iria tocar em um morto. Isso significaria tornar-se impuro, imundo.
Com a sua ação, Jesus aponta para algo que havia sido tirado do povo pela lei: O amor de Deus. Ao acolher a viúva de Naim e tocar o esquife de seu filho, Jesus mostra ao povo que este amor de Deus vai além dos limites da lei que os prendia. Este amor vinha ao encontro daquele povo sofrido e abandonado, oferecendo a eles amparo e abrigo e dava a eles a esperança de que, em Jesus, Deus estava acolhendo o povo em meio ao seu pecado e abandono.
O resultado deste amor presente em Jesus não poderia ser outro a não ser vida – vida que ele restabelece ao filho da viúva: “Eu te mando, levanta-te”; vida que Jesus estava oferecendo a todos os que estavam presentes; vida que Jesus oferece a cada um de nós diariamente.
Os “olhos” de amor com os quais Jesus olhou para a viúva de Naim continuam a olhar para cada um de nós. Jesus continua olhando para nós e nos amando, se compadecendo de nós. E os seus olhos vão para além do simples ato de olhar; eles apontam para a ação de Jesus na cruz. E é na cruz que nosso Salvador oferece a certeza de que os nossos olhos também estão sendo enxugados, que nós não estamos sozinhos quando sofremos ou nos sentimos desamparados, ou sem esperança, mas antes, que Jesus se coloca ao nosso lado na dor, no sofrimento, no abandono, e oferece para nós o consolo e a esperança que a viúva de Naim pôde sentir: “Não Chores”.
Estas palavras nos buscam em nosso mais íntimo sofrimento, rompem a nossa zona de proteção e conforto e dirigem os nossos olhos para além da cruz, onde nossa esperança e amparo podem repousar tranquilos até o dia da ressurreição.
Quando olhamos para a ressurreição que Jesus oferece àquela mulher ao ressuscitar seu filho, vemos Deus agindo em amor e favor de seu povo. Ele vem ao encontro de seu povo na pessoa de Jesus para salvá-lo, libertá-lo e dar-lhe a oportunidade de um recomeço. Ele já aqui neste mundo: em primeiro lugar, na certeza de que a culpa do pecado pode nos acusar diante de Deus, pois ele próprio o removeu de nós. Em segundo lugar, na certeza de que Deus não olha para o nosso sofrimento, mas antes, por meio de Jesus, ele se coloca ao nosso lado e caminha conosco. Por fim, apontando os nossos olhos, o nosso corpo, a nossa vida para o seu reino eterno, onde nossos olhos serão enxugados completamente.
Conclusão. Um gesto pode mudar a vida de uma pessoa. Um “olhar de amor” mudou a vida daquela viúva, trazendo-lhe consolo, esperança e a certeza da presença de Deus em sua dor. Esses olhos que amaram esta mulher fez o povo exclamar: “Deus visitou o seu povo”. Os olhos de Jesus continuam nos olhando com amor, nos amparando e consolando em meio ao nosso sofrimento e dando-nos a esperança e a certeza do amor do Pai por todos nós. Amém.





Oração Geral


Senhor Jesus, nós te agradecemos porque te revelaste a nós como Deus Salvador. Obrigado porque vieste a este mundo socorrer a todos nós. Com a tua morte pagaste a culpa de toda a humanidade. Agora estamos salvos por tua graça, sem mérito algum de nossa parte.


Também te louvamos por tua interferência amorosa em nossas dificuldades temporais, como fizeste na história da viúva de Naim. Sabemos que dependemos inteiramente de teu poder, amor, misericórdia e providência. Agradecemos-te por tudo que já fizeste por todos nós e continuarás fazendo em todos os dias de nossa vida.


Fica conosco e abençoa-nos. Mantém o teu Espírito Santo na vida de todos nós e guia-nos no caminho da salvação. Ilumina-nos e inspira-nos para testemunharmos às pessoas em nossa volta sobre o teu grande amor salvador.


Olha para o nosso país. Dirige a ente e o coração dos governantes e governados, para que sempre busquem a verdade que está em ti.


Continua a abençoar aos que estão enfermos, enlutados e necessitados. Dá-lhes amparo e forças para prosseguirem em teu caminho e resistam firmes na fé no Salvador Jesus.


Abençoa os aniversariantes deste mês. Que todos continuem também a louvar-te e adorar-te por mais um ano que lhes concedeste.


Ilumina os corações de todos que irão receber a Santa Ceia. Que ao comer o pão e beber o vinho, cada um tenha a consciência de estar recebendo, pela fé, teu corpo e sangue, para perdão dos pecados, fortalecimento da fé, vida e salvação.


Oramos em nome de Jesus, nosso Salvador. Amém.