BEM-VINDO AO NOSSO BLOG!


Com muita alegria apresentamos o blog da Paróquia Evangélica Luterana Renascer em Cristo , com sede em Rio Branco, AC.


Além da sede, que fica no bairro Estação Experimental, no caminho do aeroporto, temos também um ponto de pregação aqui na capital no bairro Areal.


No interior atendemos Brasiléia, na divisa com a Bolívia, a 230 Km de Rio Branco, e Redenção e Ramal do Bigode, município de Acrelândia, a 110 Km da capital. Outro ponto de pregação fica na estrada que vai a Porto Acre, a 35 Km daqui.


Queremos compartilhar com vocês mensagens, fotos, informações e notícias de nosso trabalho, com o grande objetivo de levar Cristo para todos, especialmente em nosso estado e região, com é o lema de nossa IELB - Igreja Evangélica Luterana do Brasil.


Um grande abraço, no amor de Cristo!



Pastor Leandro.






quarta-feira, 28 de setembro de 2016


20º. DOMINGO APÓS PENTECOSTES
TEXTO: LUCAS 17.1-10
TEMA: A Boa Oração: Senhor, aumenta-nos a fé!

Quando os discípulos clamaram ao Senhor “aumenta-nos a fé”, eles estavam reconhecendo que somente assim poderiam agir como verdadeira igreja, preocupados com a manutenção do Reino de Deus. Então eles oram para:
1. Estar bem prevenidos contra as armadilhas mortais – os escândalos.
Armadilha dos outros contra nós. Há um sinal de alerta no ar. Acautelai-vos, pois “todos os espíritos do anjo das trevas procuram a derrota dos filhos da luz”. Assim se descreve o objetivo do diabo em relação ao mundo: enganar, derrubar, atrapalhar, matar a fé dos filhos de Deus. É assim que os filhos do mundo agem em todos os momentos, em qualquer situação. Tudo é feito com o objetivo de dificultar a nossa fé. Jesus disse: “Quem não é por mim, é contra mim; quem comigo não ajunta, espalha” (11.23). O cristão é chamado a vigiar e a crescer em tudo naquele que é o cabeça, Cristo, para que não seja enganado “pela astúcia com que induzem ao erro”.
A tentação e a sedução à apostasia são realizadas com muita astúcia e sutileza. Assim, muitos são os que caem em pecado por aceitarem passivamente os convites mundanos. Por trazer consigo a natureza pecaminosa, até gostam quando um “amigo” os convida para um futebol bem na hora do culto, ou para uma festinha, ou um passeio “inadiável”, ou até mesmo para um trabalho extra. Isto é como sentir prazer em tropeçar na armadilha, principalmente quando a queda se dá na alma. Nem queremos condenar aqui quem faz as armadilhas por parte do mundo (pois o mundo jaz do maligno) – como que querendo nos justificar, culpando alguém por nosso pecado. Foi assim que Adão agiu: “A mulher que tu me deste...”. É preciso que cada um olhe para dentro de si e reconheça a sua pecaminosidade. Por ignorância ou conveniência cometemos pecados que nos afastam de Deus e nos
colocam no caminho da perdição. Ao reconhecermos este fato, e o confessarmos, temos a promessa do Pai de que ele é fiel e justo para perdoar todos os nossos pecados.
2. Nossas armadilhas contra os outros.
Se precisamos nos prevenir contra as armadilhas que os outros colocam em nosso caminho, maior ainda deve ser o nosso cuidado para que nós mesmos não sejamos escândalos para os “pequeninos”. Porque ai do homem pelo qual o escândalo vem, diz a Palavra de Deus.
ESCÂNDALO é fazer tropeçar, ofender e atrapalhar. Ele surge não só por atitudes injustas e maldosas, mas também por falta de atitudes positivas em favor do irmão; não apenas praticar o mal, levando-o a pecar, mas também deixar de praticar aquilo que for necessário para a sua salvação.
É algo muito grave afastar alguém de Deus e levá-lo a pecar. Isso seria destruir aquilo que Deus construiu, separar o que Deus ajuntou – em última análise, é ser inimigo de Deus. Jesus condena severamente esta atitude e diz que seria uma tremenda vantagem se, antes que um homem arruinasse a vida de outro, fosse jogado ao mar com uma grande pedra de moinho atada ao pescoço, pois do fundo do mar ele não poderia sair e onde não haveria outro cristão a quem pudesse atrapalhar. Tal pena deve ser considerada como a única que está de acordo com o crime de destruir um dos filhos de Deus sem experiência.
Quantos são os que sempre estão prontos a conduzir um irmão ao erro! Quantos são os que estão sempre dando motivo aos fracos e indefesos na fé de se desviarem de Jesus pelo seu comportamento e pelo seu mau testemunho de vida. Por exemplo, pais que se esquecem da responsabilidade de levar os seus filhos a Cristo, que não se importam se eles vão ou não à escola bíblica infantil, ao catecismo ou até mesmo aos cultos. Alguns até dizem: “filho, vai à igreja”, mas se recusam a dizer: “filho, vai à igreja COMIGO”, pois não estão dispostos a algum sacrifício. Ainda dizem que, quando os filhos forem grandes, saberão o que decidir e o que fazer.
Quando semana após semana o filho presencia as discussões e as brigas dos pais, que negam o perdão um ao outro e até descaradamente vivem no pecado da desonestidade, infidelidade, na falta do domínio próprio e tantos outros frutos da carne, então no domingo (dia do culto) participam da Santa Ceia sem demonstrar nenhum sinal de arrependimento e desejo de mudar de vida. Assim estão ensinando a hipocrisia, estão atrapalhando, estão sendo tropeço. Jesus diz: “Ai do homem pelo qual vem o tropeço”.
Muitos praticam uma liberdade ilimitada na vida cristã e, abusando dela, fazem outros tropeçarem. Assim acontece, por exemplo, quando moças cristãs ainda não aprenderam a diferença entre o lícito e o que convém, usam trajes inadequados e se tornam uma forma de tentação no caminho dos outros, sendo a causa de tropeços.
Jesus diz: “Ai do homem pelo qual o escândalo vem”. “Ai” não é uma simples advertência, acusação ou exclamação, mas é uma sentença, um veredito que se realizará inevitavelmente, a menos que haja arrependimento e confissão.
Se você deliberadamente tem sido motivo de tropeço para alguém, ou tem atrapalhado alguém na sua fé, saiba que Deus está irado, pois você colocou-se obstinadamente como inimigo dele. Mas se você se arrepender e com o coração contrito buscar o perdão gratuito e amoroso de Jesus, que fez tudo para salvar a todos, você obterá o perdão e a reconciliação com Deus. Este Deus que “amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16), perdoará os seus pecados. Ele quer que todos cheguem ao conhecimento da verdade, creiam em Jesus e sejam salvos. Faça sempre a boa oração dos discípulos: “AUMENTA-NOS A FÉ – PARA ESTARMOS PREVENIDOS CONTRA AS ARMADILHAS MORTAIS, OS ESCÂNDALOS”.
3. Para ajudar-nos uns aos outros como irmãos.
Se já temos o mundo tentando atrapalhar os discípulos de tal maneira que pode destruir a nossa fé, devemos ajudar-nos uns aos outros como irmãos. Jesus quer que não nos esqueçamos dos outros, mas nos preocupemos para que os irmãos não caiam em pecado.
No momento em que um irmão comete um pecado, aquele que o vê ou que sabe deve ajudá-lo, mostrando-lhe a verdade e a possibilidade do perdão; deve repreendê-lo com o único propósito de chamá-lo ao arrependimento e a recuperação. Isto significa que não devemos simplesmente apontar o dedo acusador, colocando-nos em um pedestal de falsa santidade, como se disséssemos: eu não sou um pecador como você e por isso sou melhor do que você. Repreender sim, mas com o sincero desejo de não deixar o irmão debaixo da condenação de Deus. No momento em que o irmão se arrepender, Jesus ordena que ele deve ser perdoado.
Isto parece simples demais? O ofensor não merece ao menos um “castigozinho”? Jonas, o profeta, tinha este pensamento, contrário à vontade de Deus, diante do arrependimento dos ninivitas. No entanto, Deus lhe mostrou de que era misericordioso e compassivo. O povo de Nínive foi perdoado. Por Deus ser assim misericordioso é que cada um de nós ainda está na fé e tem o seu perdão. Assim como somos perdoados por Deus devemos perdoar os nossos irmãos.
Se Deus oferece o perdão ao pecador arrependido, por que vamos nós reter o perdão ao pecador arrependido e estabelecer penitências para ele? Conforme Lutero, esta é a grande e bendita função do sacerdócio real: libertar um irmão do seu pecado ao levá-lo ao arrependimento e anunciar-lhe o perdão de Deus, para alívio da sua consciência e uma vida de paz com Deus.
Jesus disse: “Se por sete vezes vier ter contigo, dizendo: estou arrependido, perdoa-lhe”. Esta é a nossa nobre missão no mundo: anunciar o perdão de Deus aos pecadores arrependidos e crentes na obra do Senhor Jesus Cristo.
Diante disso, é compreensível que os apóstolos tenham clamado por mais fé e também por uma fé forte; clamemos por mais fé para podermos fugir das armadilhas do pecado e para estarmos capacitados a ajudar os outros a permanecer com o Senhor e serem salvos. Amém.
(Portas Abertas 18 e Preciso Falar 25, pp.189-191)



domingo, 18 de setembro de 2016


18º Domingo após Pentecostes
Lucas 16.1-15
Como o Cristão deve Haver-se nas coisas do Reino de Deus!

Suplicamos na 3ª petição do Pai nosso: “Venha o teu Reino”. Oramos confiando que o Reino de Deus cresça nesta mundo. O que é que cada membro da igreja deve fazer para que isto aconteça? Como o cristão deve haver-se nas coisas no Reino de Deus? Deve deixar que elas se expandam, como epidemia que vai se alastrando, ou deve ser fiel à ordem de Cristo e empenhar-se na pregação do Evangelho? A resposta só pode ser uma, obviamente: Deus colocou nas mãos do seu povo o privilégio de cuidar bem do Evangelho. A primeira coisa, neste sentido, é que os “filhos da luz...”
1 – Devem ser fieis na administração das suas riquezas. A – O mesmo Deus que nos deu o Evangelho é o doador de todas as riquezas que possuímos. Podemos dizer que ele é o homem rico da parábola, pois confiou muitos bens e talentos aos seus administradores, os cristãos. Veja também, por exemplo, Adão e Eva. Deus lhes deu a vida e tudo. Como coroa da criação, deveriam cuidar de todas as coisas criadas. Esta agradável responsabilidade era harmoniosa e perfeita até a entrada do pecado no mundo. Por causa do pecado, o ser humano se tornou falho na sua administração do mundo de Deus e das riquezas que lhe concedeu tão bondosamente. Por causa disso:
B – DEUS REQUER FIDELIDADE de cada um de seus filhos. O que significa esta fidelidade? Que mostremos que somos fieis a Deus quando, de modo pleno e integral, expressamos CULTO E ADORAÇÃO A DEUS COMO SEUS FILHOS, pois toda a nossa vida é culto e adoração. Significa que devemos usar responsavelmente as nossas riquezas para cuidar: 1) da vida/saúde; 2) do bem estar pessoal e da família; 3) da educação; 4) do vestuário; 5) do necessitado; 6) e por fim, mas não por último, a favor do Reino de Deus. Em todo esse emaranhado de atividades, Deus pede o primeiro lugar. Ele quer ser sempre o primeiro e o único em nossas vidas. E mais: ele sempre pede as primícias”.
Jesus disse: Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco, também é injusto no muito” (v. 10). Ora, você não pode ser fiel a Deus parcialmente, ou apenas uma parte de sua vida. Você é um cristão a toda hora. A cada instante você deve agir responsavelmente, seja para com a família, o trabalho, o lazer, e em tudo o mais.
Jesus também diz que você deve ser fiel na aplicação de parte das suas riquezas em favor do Reino de Deus. Estas riquezas (ofertas) que vão para a igreja são para a causa do Evangelho. Resumindo, a vontade de Deus é esta: que você seja fiel na administração de todas as suas riquezas – riquezas que ele tão bondosamente
concedeu a você, inclusive a riqueza do seu Evangelho. Nesta parte, ele pede que você também seja fiel nas ofertas.
C – ENCONTRAMOS, PORÉM, UMA SÉRIA DIFICULDADE EM NOSSAS VIDAS. Um problema que é apontado claramente por Lucas. Na verdade, são duas atitudes pecaminosas: 1º) A ATIVIDADE DO ADMINISTRADOR (V. 1). Ele foi denunciado como quem estava a desfrutar os bens do homem rico. Ele era um sujeito que estava roubando do seu patrão em suas transações comerciais; 2º) A ATITUDE DOS FARISEUS, que ridicularizaram a Jesus (vv. 14,15). Eles eram os ouvintes de fundo desta parábola. Lucas nos diz que eles “eram avarentos”.
Desonestidade e avareza: eis o quadro pecaminoso apresentado. Dois grandes problemas que atingem o cristão e que o impedem de ser fiel na sua administração. Muitas vezes somos tentados com avareza para darmos atenção a algumas necessidades da vida e deixar outras de lado. Não cuidamos em subdividir nossas tarefas e compromissos. Outras vezes, um filho de Deus gasta demais em tantos cuidados da vida que se esquece da sua contribuição para a igreja. Ele está sendo desonesto e avarento. Ele está sendo fiel no pouco. (É duro afirmar isto, mas é uma verdade latente no Evangelho).
Acreditamos que há exceções: Há casos de necessidade em que um irmão na fé precisa mesmo é da nossa ajuda, ao invés de lhe arrancarmos o pouco que tem. Porém, a coisa se torna séria mesmo quando há frieza e desinteresse em relação à igreja. Não interessam mais os cultos, a Santa Ceia, o estudo bíblico, as ofertas e, sabe lá, não há preocupação com as almas perdidas.
Esta atitude de desonestidade e avareza é reprovada por Jesus. É pecado! E, além do mais, impede o crescimento do Reino de Deus entre nós. Portanto, diz Cristo: “Quem vos dará o que é vosso?” Em outras palavras: se vocês são assim infiéis,, como é que podem esperar receber a salvação eterna?
Se a infidelidade no Reino de Deus é algo tão sério, que pode levar-nos à condenação, precisamos reconhecer o nosso pecado e nos arrepender. Precisamos mudar de atitude e nos apegar ao único que nos pode perdoar: Cristo! Ele sempre foi fiel no pouco e no muito. Por amor a nós, ele se dedicou fielmente à causa do Reino de Deus. Ele sempre teve um propósito: fazer a vontade do Pai. Ele foi obediente até a morte na cruz. Ele fez isso por você, porque lhe ama e quer a sua salvação. Ele empenhou-se ao máximo. Ele, na verdade, não quer as suas riquezas, mas a sua vida, o seu amor.
Jesus também quer salvar outras pessoas. Por isso ele quer a sua fidelidade! Você pode ser fiel porque Deus deu para você esta capacidade. Ele lhe deu tudo nesta vida, especialmente a salvação. Além da fidelidade, tem outra coisa que Jesus pede de nós aqui neste texto:
2. Que sejamos sábios e hábeis nas coisas do seu Reino.
A – SOMOS ESTIMULADOS A AGIR CONFORME O ADMINISTRADOR INFIEL. O quê? Como? Este conselho é surpreendente. Como entender?
Esta parábola apresenta uma dificuldade na sua interpretação. O problema está no elogio que é feito ao administrador (v. 8) que claramente foi um sujeito desonesto.
Note bem: não se está aprovando a atitude do administrador. Não se está aprovando a sua desonestidade, mas a sua habilidade (vv. 4-7). Jesus não está de acordo com seus atos desonestos, pois estes foram condenados no v. 1, onde lemos que “foi denunciado como quem estava a defraudar os bens do homem rico”.
Se nós nos perguntarmos qual é a principal lição desta parábola, a resposta é uma só: é a provisão, o preparo para o futuro. Não nos moldes do mundo, mas do Evangelho, porque, conforme o v. 13, “ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer-se de um e amar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”. Neste sentido, Jesus pede fidelidade a Deus – em tudo!
Jesus conclui a parábola dizendo: “Porque os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz”. Somos concitados a imitar o mundo na prudência, sabedoria, empenho, entusiasmo, ardor, fervor! Numa proporção muito maior, os filhos da luz devem se aplicar nas coisas do Reino de Deus. Estamos sendo hábeis em relação a isso?
B – O MUNDO ASSUME A SUA CONDIÇÃO NAQUILO QUE FAZ. a) Olhamos para os fariseus e os vemos acirrados em relação à própria religiosidade (vv. 14,15). Infelizmente, rejeitaram o Messias numa proporção condenatória. Além do mais, o seu modo de agir era “abominação diante de Deus”.
b) Olhamos para “os filhos do mundo” - para o modo como trabalham e vendem seus produtos: filmes, novelas, revistas, pornografia, etc. E conquistam o seu público, que gasta fortunas consumindo estes produtos.
c) Por outro lado, olhamos também para o trabalho dos cientistas e a sua dedicação às pesquisas tecnológicas. Vemos o seu empenho para descobrir novos caminhos que conduzam a um maior avanço científico para o bem da humanidade.
Admiramos estas pessoas e deveríamos imitá-las, não no que está errado em relação a elas, mas a sua sabedoria e habilidade, o seu empenho.
C – Você é um cristão. Um FILHO DA LUZ! Assuma quem você é! FAÇA PROVISÃO PARA O FUTURO, PARA A ETERNIDADE! A recomendação de Jesus é esta: “Das riquezas de origem iníqua fazei amigos, para que quando estas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos” (v. 9). Embora este versículo não seja o ponto climático da parábola, é aqui que encontramos a chave para a sua compreensão. É no sentido deste versículo que o cristão deve SER FIEL e 
usar toda a sua sabedoria.
Riquezas de origem iníqua”. O que vem a ser isso? São todas as riquezas deste mundo. Cada coisa deste mundo está manchada pelo pecado. Nesse sentido, todas as riquezas deste mundo são de origem iníqua. Assim, a instrução de Jesus é no sentido de usarmos sabiamente as nossas riquezas (inclusive: bens, dons, talentos, habilidades). E como? Fazendo amigos para o Reino de Deus. Quer dizer que nós, os cristãos, segundo Jesus, devemos usar as nossas riquezas em favor da causa do Evangelho de uma forma tão sábia e fervorosa quanto os filhos do mundo as usam para seus propósitos materiais.
Nossa verdadeira riqueza está no céu. Nosso propósito aqui na terra é de trabalhar em favor da pregação do Evangelho e assim fazermos amigos”. Então, diz Jesus, quando o dinheiro (riquezas) nos faltar, quer dizer, quando morrermos e o dinheiro não adiantar para mais nada, então os amigos que ganhamos para Deus nos darão boas-vindas no céu. O próprio Deus nos receberá com muita alegria. Haverá provisão maior e mais sublime que esta?
D – De que maneira você está aplicando as suas riquezas e os talentos que Deus lhe deu? Precisamos nos dedicar às coisas relacionadas ao seu Reino. Precisamos ser dedicados a ele. Somos filhos da luz, do grande Pai. E mais do que isso: ele nos deu o seu perdão e o seu amor. E ele nos capacita com muitas riquezas, materiais e espirituais, riquezas de origem iníqua e riquezas eternas em Jesus Cristo. Fomos todos chamados para servir. Não importa se você sabe muito ou pouco, se tem muito ou pouco; não importa a sua cultura: você deve servir. Todos nós temos uma tarefa designada por Deus! Seja ela qual for, devemos nos dedicar a ela com afinco.
Deus, o doador de todas as riquezas, que que sejamos fieis na administração de todas as coisas que ele nos deu neste mundo. “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará” (Jó 6.21). Da mesma forma, como os filhos do mundo são habilidosos no seu trabalho, muitas vezes pecaminosos, sejamos ainda mais acirrados e fervorosos na causa do Evangelho. Sabemos que, por fim, Deus nos dará o que é nosso. Ele nos receberá com alegria nos tabernáculos eternos. Amém!
(Portas Abertas 18 e Preciso Falar 25, pp. 182-185)