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Com muita alegria apresentamos o blog da Paróquia Evangélica Luterana Renascer em Cristo , com sede em Rio Branco, AC.


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No interior atendemos Brasiléia, na divisa com a Bolívia, a 230 Km de Rio Branco, e Redenção e Ramal do Bigode, município de Acrelândia, a 110 Km da capital. Outro ponto de pregação fica na estrada que vai a Porto Acre, a 35 Km daqui.


Queremos compartilhar com vocês mensagens, fotos, informações e notícias de nosso trabalho, com o grande objetivo de levar Cristo para todos, especialmente em nosso estado e região, com é o lema de nossa IELB - Igreja Evangélica Luterana do Brasil.


Um grande abraço, no amor de Cristo!



Pastor Leandro.






segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Criticando... ou festejando?


Leia em sua Bíblia Lucas 15.1-10


A leitura do Evangelho de hoje começa com dois grupos importantes de pessoas religiosas daquela época criticando Jesus: Este homem se mistura com gente de má fama e toma refeições com eles (v.2), diziam eles.

E realmente era assim: Jesus conversava, recebia, curava e comia com cobradores de impostos, pobres, adúlteros, gente mal vestida e mal falada. Ele não se relacionava só com gente de bom nível social e econômico, ou apenas com os que se consideravam os mais religiosos ou sábios.

E então, para responder às críticas, Jesus contou as três parábolas que conhecemos bem: a ovelha perdida, a moeda perdida e o filho perdido. Na leitura de hoje vemos as duas primeiras.

Na primeira, perde-se uma de 100 ovelhas – 1%. Na segunda, perde-se uma de 10 moedas – 10%. E na terceira, perdem-se na verdade não um, mas os dois filhos, pois ambos se afastam do amor do pai – 100%!

E em todas elas Jesus quer mostrar que Deus, representado pelo pastor, pela mulher e pelo pai, dá valor a cada um, não importa se ele representa 1, 10 ou 100% de um grupo. Ele busca e faz de tudo para encontrar o perdido, assim como um pai hoje faria de tudo para achar um filho que tivesse perdido em um mercado, numa praia ou em qualquer lugar.

E o capítulo 15, que começa com crítica e murmuração, termina do mesmo jeito: nos versículos 29 e 30 o filho mais velho critica seu pai por receber tão bem de volta o filho que desperdiçou tudo que tinha recebido. Jesus aqui dá uma chamada indireta (ou direta) nos seus críticos, os fariseus e escribas, representando-os como o filho mais velho da história.

Mas, há um ponto que contrasta, que contraria essa crítica e murmuração: vemos que nas três histórias, tudo termina em alegria e festa, como lemos nos versículos 5, 6 e 9: Quando a encontra, fica muito contente e volta com ela nos ombros. Chegando à sua casa, chama os amigos e vizinhos e diz: "Alegrem-se comigo porque achei a minha  ovelha perdida". E, quando a encontra, convida as amigas e vizinhas e diz: "Alegrem-se comigo porque achei a minha moeda perdida". E também nos versículos 23-24: "Vamos festejar porque este meu filho estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado".

E qual o motivo da alegria e da festa? Vale a pena ouvir o que Jesus diz diretamente, e também através do pai da terceira parábola: Assim também vai haver mais alegria no céu por um pecador que se arrepende dos seus pecados do que por noventa e nove pessoas boas que não precisam se arrepender ( v. 7); Assim também os anjos de Deus se alegrarão por causa de um pecador que se arrepende dos seus pecados (v. 10); Mas era preciso fazer esta festa para mostrar a nossa alegria. Pois este seu irmão estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado (v. 32).

Há uma imensa alegria e júbilo no céu por cada perdido que é encontrado, por cada pecador que é salvo, por cada filho que retorna ao Pai!

Deus e seus anjos festejam e se alegram imensamente quando um só pecador se arrepende de seus pecados e é salvo! Imaginem a festa que há quando são dois, dez, cem, milhares, milhões de pecadores salvos por Jesus!

Quando, na terceira parábola, o pai faz uma grande festa, mostrando para sua família, empregados e vizinhos como estava feliz por ter seu filho perdido de volta, ele convida o outro filho a festejar também. Mas, ele fica reclamando e murmurando em vez de se alegrar, e a história termina sem sabermos se ele ficou criticando ou festejando...

E aí podemos aplicar isso a nós: como nós agimos – como pessoas que ficam criticando e murmurando, ou como pessoas que foram encontradas pelo pastor Jesus e aceitas de volta pelo Pai amoroso e se alegram junto com Deus, com seus anjos e todos os pecadores salvos?

Como ovelha de Cristo, você está mais criticando, ou festejando? Quer ajudar Jesus a buscar mais ovelhas perdidas, ou critica os outros que tentam fazer isso, mas você mesmo não se mexe para ajudar?

Às vezes agimos como os fariseus e escribas, como o filho mais velho da parábola. Nos achamos justos e corretos e passamos mais a criticar e murmurar, buscando os defeitos dos outros, do que a fazer o que Jesus fazia – receber pecadores com amor e dar-lhe o perdão e o Reino de Deus.

Nesta situação acabamos sendo ovelhas que se afastam do pastor, moedas que se perdem, filhos que desperdiçam o amor e as bênçãos do Pai. Jesus amava também os fariseus e os mestres da lei, mas o orgulho deles os impedia de ver e receber o amor de Cristo.

É dessas pessoas que Deus fala, quando diz através do profeta Ezequiel na leitura de hoje: Destruirei as ovelhas que estão gordas e fortes, porque eu sou um pastor que faz o que é certo. Vocês empurram as doentes para o lado e com chifradas as põem para fora do rebanho (Ez 34.16b,21). Deus busca as ovelhas perdidas, mas não aceita o comportamento das ovelhas orgulhosas.

E então, ficamos criticando ou festejando? O apóstolo Paulo na epístola de hoje nos mostra quem é que podemos criticar – a nós mesmos. Ele diz: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior (1Tm 1.15b). Esta é a atitude que cada um de nós deve ter diante do Senhor: reconhecer sempre que somos ovelha perdida, o pior pecador, que depende totalmente do Pastor Jesus que nos busca, alimenta, cuida, cura e guia.

Quando nos vemos assim, vemos que os outros também são ovelhas perdidas como nós, e reconhecemos que nem nós nem os outros merecemos ser buscados e recebidos de volta pelo Pastor, mas, podemos dizer como Paulo: o nosso Senhor derramou a sua imensa graça sobre mim e me deu a fé e o amor que temos por estarmos unidos com Cristo Jesus (1Tm 1.14).

Então, para nós é a promessa, cumprida no Bom Pastor Jesus, que Deus fez através de Ezequiel: Procurarei as ovelhas perdidas, trarei de volta as que se desviaram, farei curativo nas machucadas e tratarei das doentes. Eu darei às minhas ovelhas um rei que será como o meu servo Davi, para ser o seu único pastor. Ele será o seu pastor e cuidará delas (Ez 34.16a,23).

Este Pastor, que é Cristo, faz tudo isso com a gente, vindo a nós na sua Palavra e Santa Ceia, e nos convida a ajudá-lo a buscar outras ovelhas perdidas com seu amor em nossa vida diária.

Ele nos convida a não ficar criticando, mas festejando. E cada vez que nós nos reunimos para um culto, a festa se renova para nós, para sermos lembrados com muita alegria do dia em que nós fomos achados, recebidos e acolhidos pelo Pastor Jesus, em nosso batismo.

E cada culto é também uma festa em que celebramos a continuação da salvação de Jesus em nossas vidas, e é oportunidade de sermos renovados e fortalecidos na fé para permanecermos no rebanho de Cristo até o fim, entrando finalmente nos verdes pastos da vida eterna.

Somos convidados, todos nós, irmãos e irmãs, a festejar, porque fomos encontrados pelo Pastor Jesus e recebidos de volta pelo Pai amoroso, e a então levar a alegria dessa festa que acontece aqui no culto, em nossa vida diária e, ao mesmo tempo, no céu, às ovelhas perdidas que estão ao nosso redor em nosso convívio diário.

Que o Senhor nos ajude a estarmos sempre festejando, com nosso Bom Pastor Jesus e nossas ovelhas irmãs, e não criticando e murmurando. Jesus conta com cada um de nós para festejar e buscar mais ovelhas para o seu rebanho, a sua salvação, para que haja sempre mais festa no céu! Amém.



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