1º
Domingo no Advento
Mateus
24.36-44
O
Dia e a Hora estão Marcados: Jesus está Voltando!
Salmo
122. A alegria da chegada. Eis que Jerusalém e a casa do Senhor
se aproximam – chegamos. As provações de um expatriado e os
riscos de viagem agora são ofuscados pela alegria que já
inicialmente encantou o peregrino a fazer a viagem.
Paz.
A visão da paz. O som e o sentido do nome Jerusalém, cujas sílabas
finais sugerem a palavra paz, definem o tom deste salmo. A busca pela
paz (segurança e prosperidade). O que Jerusalém era para o
israelita, a igreja é para o cristão.
Isaías
2.1-5. A importância do texto está no fato de apontar para
Cristo, o Messias. O v. 2 fala que nos “dias vindouros”
Deus estabelecerá o “monte mais alto de todos os montes”,
referindo-se ao Reino do Messias e à sua igreja. Jesus será o
verdadeiro profeta, sacerdote e o fundamento da igreja. A igreja é
composta de “pedras vivas” e está construída sobre o
fundamento que é Cristo, e as “portas do inferno não
prevalecerão contra ela”. O culto da igreja será em espírito
e verdade.
Os
vv. 3 e 4 falam da poderosa abrangência de Cristo e da sua igreja
estabelecida, bem como dos resultados de transformação espiritual e
de salvação. Deus em todo o mundo, a qualquer pecador que creia.
O
v. 5 diz que, depois das inumeráveis promessas de esperança e de
glória, o próprio povo de Deus será convocado a viver na “santa
luz do Senhor”. Enquanto o “sim e ainda não”
persiste, os crentes são encorajados e equipados para a missão de
Deus – Cristo para todos!
Romanos
13.11-14. Este é um hino de esperança. v. 11: os cristãos
sabem da salvação e que a hora é chegada; a plenitude da graça é
eminente. Que maravilha!
Portanto,
o cristão, vivo no Espírito, saberá agir como convém diante das
oportunidades de missão da Igreja. Ele foi tirado da indiferença e
vive por Cristo, o seu Senhor.
Sabedor
da eminência do fim, o cristão permanecerá em luta pela “fé
evangélica”. Esta é uma luta diante das forças do mal. O
crente procura se manter firme, não cair da fé. O Espírito o
mantém firmado na Palavra e nos sacramentos. Deus seja louvado, por
tamanha graça e amor!
Vv.
12,13 e 14: vida exemplar, focada em Cristo. Só em Cristo é
possível deixar a vida carnal e optar pela vida espiritual, em uma
conduta condizente com um filho de Deus. É o viver a nova vida, um
novo estilo de vida, pois o grande dia da salvação se aproxima (Gl
3.27).
O
dia e a hora estão marcados. “O dia final”, “a vinda do
Filho do Homem” - isto certamente vai acontecer (v. 36).
V.
37-39: ao chegar o dia, muitos estarão desprevenidos. “Vivendo
por viver”.
V.
40,41: É certo que na fé em Cristo há salvação. É certo que na
descrença há condenação (Mc 16.16; Mt 25.34,43).
V.
42-44: Proposta de vida: viver e andar com Cristo, dia após dia e,
por fim alcançar a tão almejada e feliz vitória para toda a
eternidade. Deus nos guarde nesta fé até o fim! Amém.
Estamos
no período de Advento. Advento significa “vinda”. A cor azul dos
paramentos simboliza a meditação sobre a vinda de Jesus entre nós,
para no salvar. Sabemos disto e com muita festa celebramos a nossa
salvação no dia de Natal. Estamos nos preparando para esta festa!
No
entanto, meus amados, o Evangelho de hoje nos aponta para a vinda de
Jesus em definitivo. Ela poderá ser uma festa para uns e tristeza
para outros; para a salvação ou para a perdição; para a vida
eterna ou para a condenação eterna!
Na
plenitude dos tempos, diz a Palavra, Deus enviou o seu Filho amado
para nos salvar. Pagou a culpa do nosso pecado. Jesus continua vindo,
pela Palavra, e anuncia salvação a todo pecador e o chama à fé
pelo Batismo. Jesus continua vindo!
A
tentação é de imaginarmos apenas um Jesus histórico, o menino de
Belém, o servo sofredor na cruz, a ressurreição, e apenas isto. No
entanto, Jesus continua sendo “ontem, hoje e sempre”.
Ele continua atuando. E continua vindo. Ele está vindo, nos diz o
Evangelho de hoje, para definitivamente estabelecer o seu Reino
Eterno. Isto certamente vai acontecer (v. 36).
O
Evangelho nos apresenta um alerta importante: vv. 37-39 – ao chegar
o dia, muitos estarão desprevenidos. Estarão “vivendo
por viver”.
Deus
nos amou profundamente em Cristo. Não deixemos cair das nossas mãos
o presente da salvação. Por quê? Porque corremos o sério risco de
sermos derrotados pelos nossos desejos pecaminosos. Por isso devemos
deixar de lado a vida mundana, tudo aquilo que atrapalha o nosso
relacionamento com Deus; tudo aquilo que impede a ação do Espírito
Santo em nossa vida. O Evangelho nos lembra das bebedeiras, orgias,
imoralidades, brigas, ciúmes – estas coisas podem destruir a nossa
vida espiritual.
Vv.
40,41: é certo que pela fé em Jesus Cristo há salvação. É certo
que na descrença há condenação (Mc 16.16, Mt 25.34,41).
Todo
aquele que crê nele está salvo. Isto não é mais uma surpresa para
nós. Nós cremos nisto! O que precisamos é de vigilância! O
cristão precisa estar sempre alerta! Tomar cuidado!
Vv.
41-44: o próprio Evangelho de hoje nos apresenta uma proposta de
vida: viver e andar com Cristo, dia após dia, e por fim alcançar a
tão almejada, desejada e feliz vitória para toda a eternidade. Deus
nos guarde nesta fé até o fim! Amém.
(Portas
Abertas 18 e Preciso Falar 25, pp. 225-227)
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