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Com muita alegria apresentamos o blog da Paróquia Evangélica Luterana Renascer em Cristo , com sede em Rio Branco, AC.


Além da sede, que fica no bairro Estação Experimental, no caminho do aeroporto, temos também um ponto de pregação aqui na capital no bairro Areal.


No interior atendemos Brasiléia, na divisa com a Bolívia, a 230 Km de Rio Branco, e Redenção e Ramal do Bigode, município de Acrelândia, a 110 Km da capital. Outro ponto de pregação fica na estrada que vai a Porto Acre, a 35 Km daqui.


Queremos compartilhar com vocês mensagens, fotos, informações e notícias de nosso trabalho, com o grande objetivo de levar Cristo para todos, especialmente em nosso estado e região, com é o lema de nossa IELB - Igreja Evangélica Luterana do Brasil.


Um grande abraço, no amor de Cristo!



Pastor Leandro.






terça-feira, 2 de abril de 2013

CRISTO RESSUSCITOU - ELE VIVE!


Leia em sua Bíblia Lucas 24.1-12


Calcula-se que foi numa tarde de uma sexta-feira, dia 07 de abril do ano 30 d.C., que o mundo foi cenário para uma acontecimento inédito. Nunca se viu algo parecido na história da humanidade. No alto de um morro, perto de Jerusalém, está pendurado, morto, o Rei do universo, de braços abertos, com mãos e pés perfurados por pregos, com o corpo desfigurado e ensanguentado.

Porém, um novo dia surgiu na história! No primeiro dia da semana, Domingo de Páscoa, aconteceu um fenômeno que deixou os próprios discípulos assombrados. As mulheres que foram à sepultura de Jesus a encontraram aberta e vazia. E essa tumba vazia tinha uma mensagem de fé, vida e esperança para nós e para o mundo inteiro: Cristo ressuscitou – Ele vive!

Jesus, crucificado e morto por causa de nossos pecados, ressuscitou ao terceiro dia, trazendo ao mundo a mensagem de reconciliação, a única que conduz o ser humano de volta à comunhão com o Deus verdadeiro.

Nós, que temos o privilégio de pregar esta mensagem poderosa a tantas pessoas, com os corações cheios de alegria e ânimo, queremos hoje concentrar nossa atenção na história da ressurreição de Jesus, conforme o texto de Lucas 24.1-12.

Na madrugada da primeira Páscoa cristã, antes do Sol nascer, três das mais dedicadas seguidoras de Jesus foram à sua sepultura: Maria Madalena, Joana e Maria mãe de Tiago. Iam embalsamar o corpo do mestre. Na sexta-feira puderam fazer apenas um embalsamento rápido, pois com o por do Sol começava o sábado judaico, em que era proibido qualquer tipo de trabalho.

Então, terminando o sábado, as mulheres queriam terminar o embalsamento. Conseguiram os perfumes caros especialmente para o corpo de Jesus, o que mostra que elas não criam na possibilidade de uma ressurreição.

Mas, elas estavam enganadas, pois ao chegar ao túmulo viram, com espanto, que a pedra que fechava a tumba estava removida. Entraram e não encontraram o corpo de Jesus. Ficaram perplexas, não sabiam o que fazer. Então, apareceram diante delas dois homens com roupas muito brilhantes. Com medo, se inclinaram até o chão. Os homens, que na verdade eram anjos, lhes disseram: Por que é que vocês estão procurando entre os mortos quem está vivo? Ele não está aqui, mas foi ressuscitado.

Com estas palavras dos mensageiros de Deus, aquelas que vieram trazendo perfumes para um mestre morto, recobraram o ânimo, pois souberam que Jesus voltara da morte, estava bem vivo.

Os anjos então lembraram as mulheres que isto estava de acordo com o que Jesus havia predito enquanto estava na Galileia: O Filho do Homem precisa ser entregue aos pecadores, precisa ser crucificado e precisa ressuscitar no terceiro dia.

As mulheres voltaram correndo para dar a maravilhosa notícia aos discípulos. Estes pensaram que o que elas diziam era loucura, mas Pedro assim mesmo correu ao sepulcro para conferir. Verificou tudo e viu apenas os lençóis. Admirado e surpreso, voltou para casa. Jesus não estava mais lá, ele estava vivo, bem vivo.

O que acabamos de ouvir, meus irmãos, é a verdade fundamental de nossa fé cristã. Não se trata de qualquer morto que ressurgiu, mas de Jesus que venceu e voltou da morte. Na manhã de Páscoa ele ressuscitou, vencendo nossos piores inimigos: o diabo, o pecado e a morte. Por isso, mesmo que passemos pela morte física, temos certeza de nossa ressurreição no dia do juízo final.

E mais: enquanto estamos no mundo, Cristo também quer vencer as trevas do pecado em nós para que diariamente morramos para o velho eu em nós e ressuscitemos com ele para uma nova vida com ele, em amor a Deus e ao próximo.

A alma cristã, que conhece e crê na mensagem da ressurreição, não teme a morte eterna. Jesus garantiu nossa vitória com sua ressurreição, de modo que, com relação aos mortos, não ficamos entristecidos como ficam aqueles que não têm esperança, como diz Paulo (1Ts 4.13).

A ressurreição de Cristo é, sem dúvida, também o mais poderoso incentivo para nossa fé e para nosso trabalho no Reino de Deus. Movidos por seu amor e em resposta ao que Cristo fez por nós, Ele espera agora que nós, entre outras coisas:

- Adoremos a Deus como seus filhos amados, aqui na igreja, em comunhão com nossos irmãos e em nossa vida particular, familiar e em sociedade;
- Levemos o amor e salvação de Jesus a outros através de nossas palavras e ações, nossa vida de fé;
- Dediquemos decididamente nosso tempo, dons, bens e dinheiro nas múltiplas oportunidades que temos na igreja e na sociedade para servir a Cristo no serviço ao próximo;
- Busquemos qual é o nosso lugar, dom e serviço dentro do corpo de Cristo, a Igreja, e nos dediquemos a ser membros ativos deste corpo;
- Oremos fervorosamente uns pelos outros e sejamos unidos em nosso servir a Deus, como corpo de Cristo que somos.

Meus irmãos, Cristo ressuscitou, Jesus está vivo, bem vivo. Mas, será que crer ou não crer na ressurreição de Cristo e em nossa própria ressurreição faz alguma diferença na vida de alguém? É claro que sim! Aquele que não crê, além de não ser salvo (Mc 16.16), vive com esta filosofia de vida: Comamos e bebamos porque amanhã morreremos (1Co 15.32). Mas aquele que crê verdadeiramente, além de ser salvo eternamente (Rm 10.9), confessa com o apóstolo Paulo: Para mim viver é Cristo, e morrer é lucro (Fp 1.21).

Como cristãos sabemos que um dia, cedo ou tarde, morreremos. Mas vivemos nosso dia a dia com esta certeza: não caminhamos da vida para a morte, mas da morte para a vida.

Irmãos e irmãs: de onde veio a súbita transformação das mulheres e dos discípulos depois da manhã de Páscoa, de medrosos a valentes cristãos? De onde veio a coragem alegre de milhares de cristãos que, mesmo enfrentando a morte por causa de sua fé, ficaram firmes nela? O que ainda hoje dá coragem a milhões de cristãos que são perseguidos e até mortos por causa do Evangelho?

A resposta é apenas uma: de sua fé nas palavras de Jesus: Porque eu vivo, vocês também viverão (Jo 14.19). Estas palavras do Cristo vivo têm, para os cristãos, uma palavra de vida para vida. Para os que não creem, são uma palavra de morte para morte.

E para vocês, queridos irmãos, o que significam estas palavras – Cristo ressuscitou – Ele vive? Palavras de vida ou de morte?

Com a vitória de Cristo sobre a morte nossa vida recebe verdadeiramente um novo conteúdo e uma nova direção, e podemos estar consolados e dizer com toda a certeza: Cristo ressuscitou – Ele vive e nós também viveremos! Assim seja. Aleluia! Amém.



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