BEM-VINDO AO NOSSO BLOG!


Com muita alegria apresentamos o blog da Paróquia Evangélica Luterana Renascer em Cristo , com sede em Rio Branco, AC.


Além da sede, que fica no bairro Estação Experimental, no caminho do aeroporto, temos também um ponto de pregação aqui na capital no bairro Areal.


No interior atendemos Brasiléia, na divisa com a Bolívia, a 230 Km de Rio Branco, e Redenção e Ramal do Bigode, município de Acrelândia, a 110 Km da capital. Outro ponto de pregação fica na estrada que vai a Porto Acre, a 35 Km daqui.


Queremos compartilhar com vocês mensagens, fotos, informações e notícias de nosso trabalho, com o grande objetivo de levar Cristo para todos, especialmente em nosso estado e região, com é o lema de nossa IELB - Igreja Evangélica Luterana do Brasil.


Um grande abraço, no amor de Cristo!



Pastor Leandro.






sábado, 31 de dezembro de 2011

DEUS É O NOSSO REFÚGIO


Leia em sua Bíblia o Salmo 90

Senhor, tu tens sido nosso refúgio, de geração  em geração. Sl 90.1
                    

           Eis que se aproxima mais um “começo do fim”. Digo isso porque 2012 está “às portas” e, para ele, está previsto mais um “fim do mundo”. Aquela história Maia que afirma que no ano que vem o mundo terminará. Se essa é uma história, infelizmente, muitos outros fins realmente acontecerão, tais como o fim de um longo período de saúde plena, o fim de uma estabilidade financeira, o fim de um contrato de trabalho...etc. Também, algumas famílias terminarão por falta de amor entre o casal; relacionamentos entre pais e filhos e demais familiares serão quebrados por egoísmo, falta de diálogo, perdão e tantos outros motivos; E muitas vidas cessarão por avançada idade, doença, acidentes e/ou catástrofes das mais diversas. Muitos jovens darão fim a sua vida ao iniciar sua caminhada nas drogas... Sim, um ano repleto de “fins” está começando. Com esta perspectiva chegamos ao fim de 2011.

          Como enfrentar um ano repleto de fim? Talvez tenhamos feito esta mesma pergunta no início de 2011. Então, o Salmo 90.1 nos chega como resposta. E ajuda para perceber que, seja no começo ou fim de qualquer situação em nossa vida, não estamos sozinhos. Ao analisarmos nossa vida ao longo de 2011, concluiremos com o salmista: Senhor, tu tens sido nosso refúgio, de geração em geração. Sim, Deus tem se colocado ao nosso lado, sempre, em todos os momentos. E certamente nos dias mais difíceis de 2011 Ele nos carregou no colo. Ele nos sustentou com poderosa mão, nos amparou em meio as nossas fragilidades. Sua eternidade se contrapôs as nossas finitudes e nos fez chegar ao fim de 2011. Mas não de “qualquer jeito”.

          Chegamos ao final desta etapa de vida com fé e perseverança; Com desejo de aproveitar sua orientação e todos os momentos possíveis de contato com a sua Palavra e vida de Comunidade; fez-nos chegar usufruindo dos meios da graça que nos colocam numa relação privilegiada com Ele e com o próximo. E nos fortalecem para viver com alegria todos os momentos que Deus nos permitir viver nesse novo ano. Por isso 2012 será um ano abençoado. Porque apesar dos fins que se abaterão sobre nós, Deus continuará sendo nosso refúgio, de geração em geração. Com Ele presente em nossa vida, encontraremos forças para recomeçar em cada fim que vivenciarmos. Feliz Ano Novo. Amém.


Pr. José Daniel - P. Alegre, RS

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

DEUS CHAMA NA SIMPLICIDADE.

Leia em sua Biblia Lucas 1.26-38


Eu sou uma serva de Deus; que aconteça comigo o que o senhor acabou de me dizer (Lc 1.38).
Fala, pois o teu servo está escutando (1Sm 3.10).
Eu e a minha família serviremos a Deus, o SENHOR (Js 24.15).
Aqui estou eu. Envia-me a mim! (Is 6.8).
Estes quatro versículos tem uma coisa em comum: a disposição de servir a Deus. Maria, Samuel, Josué, Isaías e muitos outros foram chamados por Deus para servi-lo, e se colocaram totalmente sob a vontade e sob os planos de Deus para a vida deles.
No caso de Maria, poderíamos até pensar: “qualquer mulher gostaria de ser a mãe do Salvador, o Filho de Deus”. Mas vamos pensar bem na situação dela. Será que você, no lugar dela, estaria louvando a Deus de alegria? Vamos analisar.
A sua gravidez era algo que ela não tinha escolhido nem planejado e muito menos tinha como explicar aos outros. Na verdade, ela ficou numa situação difícil diante do seu noivo e da sua família e comunidade, pois estava grávida antes de casar e o pai não era José...
O anjo lhe disse para não ter medo, que ela seria muito abençoada. Mas, como seria dali para frente? Ser mãe do Salvador não seria nada fácil, como bem sabemos.
Mesmo assim, sendo Maria uma adolescente (provavelmente tinha em torno de 14 anos) pobre, sem alta posição na sociedade, inexperiente, simples e ainda não casada, Deus lhe deu uma missão que parecia impossível, mas que vinha com uma certeza dada pelo anjo: para Deus nada é impossível (1.37).
E então aconteceram três milagres no primeiro Natal: uma virgem ficou grávida, Deus se tornou humano, e, não menos milagroso, Maria creu no que o anjo disse.
Ela creu, mesmo sem ter idéia do que iria acontecer dali em diante, porque havia uma fé que levava aquela jovem em frente. Deus queria fazer sua vontade através dela e, pela fé, ela disse sim.
Não um sim por obrigação ou medo, não um sim vacilante ou tímido, a conta-gotas, não um sim que diz “é, vamos ver, quem sabe, não sei, vou pensar, outra hora”, mas um sim cheio de convicção e alegria, um sim de quem tinha uma fé que seguia a Deus não pela força, mas pela mão, a mão amorosa e segura do Deus Salvador.
E nós, meus irmãos? Certamente nós também temos problemas, dúvidas, tristezas e incertezas. Temos nossos cuidados com a vida – o trabalho, a família, a casa – temos problemas de consciência, desânimo e fracassos. Mas para nós também vem o mesmo Salvador que veio ao coração e ao ventre de Maria e que através dela nasceu para o mundo.
Ele é o nosso Salvador, que veio para ajudar, fortalecer e nos confortar em cada momento de nossas vidas. Ele é Emanuel, que significa Deus conosco. E mesmo que às vezes as coisas possam parecer sem explicação ou sem saída em nossas vidas, como devem ter sido para Maria, nós somos lembrados hoje do maravilhoso ato de pura fé que ela teve, dizendo: Eu sou uma serva de Deus; que aconteça comigo o que o senhor acabou de me dizer!
Hoje, meus irmãos, nós também somos desafiados a crer e confiar como Maria. Deus nos ajudará a ver nosso caminho através das horas difíceis. Vejam o que a fé num Deus gracioso e amoroso fez na vida de Maria! Ela aceitou o desafio de fazer a vontade de Deus apesar das dificuldades e de ter muitas perguntas sem respostas.
Ela confiou em Deus e foi capaz de dizer no meio daquela situação inesperada e difícil: Que aconteça comigo o que o senhor acabou de dizer.  O que será que aconteceria se nós todos sempre disséssemos essas mesmas palavras no meio de nossas angústias, dificuldades e temores, com a fé pura e confiante de Maria?
Assim como Deus chamou Maria, Josué, Isaías, Samuel, Pedro, Paulo, Lutero e muitos outros, hoje Ele chama cada um de nós. Ele chama pessoas simples e comuns, pois como diz Paulo, Deus escolhe as coisas simples e humildes do mundo para manifestar sua vontade, seu poder e sua glória.
Por isso, não busquemos Deus apenas em grandes milagres, grandes espetáculos ou acontecimentos, em grandes riquezas ou sucessos. Olhemos para a simplicidade de Maria, José e o menino Jesus, nascido na simplicidade para ser o Deus que veio viver entre nós.
Imaginem quanta coisa Deus quer e vai fazer através de nós como cristãos e como Igreja, na vida de muitas pessoas, se cada um de nós, ao ser chamado por Ele, disser como Maria: Eu sou uma serva e um servo de Deus; que aconteça comigo o que o senhor acabou de me dizer!
Hoje nós somos os servos, os mordomos de Deus, aqueles que dele todo recebem, aqueles que com alegria e liberdade querem usar toda sua vida e todos os recursos da vida para os propósitos de Deus.
Por isso, o que decidimos fazer ou deixar de fazer tem conseqüências e resultados eternos, não só no aqui e agora. O sim de Maria a levou a preparar o homem Jesus para a vida, e a fez acompanhar seu filho até o cumprimento final de sua missão na cruz do Calvário.
Quantas vezes Deus já nos convidou para servi-lo e nós vacilamos, adiamos, demos desculpas furadas ou simplesmente dizemos não para Ele?
Maria, pela fé, disse sim, e foi portadora do presente de Deus para todas as pessoas do mundo, para nós também. Somos agora convidados a dizer sim quando Deus nos chama a participar de seus planos, para levarmos sua salvação a muita gente.
Assim, irmãos e irmãs, digam sim. Digam sim, com muita fé em Cristo, quando Deus chamar vocês. Ele chama através da Bíblia, através da Igreja, através dos irmãos na fé, através dos pastores e líderes espirituais.
Ele nos chama na simplicidade, como fez com Maria. Ele não precisa enviar um anjo para nos chamar. Ele nos chamou a primeira vez em nosso batismo, e se não fechamos os ouvidos e o coração, nós o ouvimos nos chamar cada dia de nossas vidas, pois cada dia Ele quer que sejamos luz do mundo e sal da terra, seus mensageiros.
Quando Deus nos chamar, vamos dizer a Ele:
Eu sou um servo de Deus; que aconteça comigo o que o senhor acabou de me dizer.
Fala, pois o teu servo está escutando.
Aqui estou eu. Envia-me a mim!
E que cada pai e mãe diga com muita fé neste Natal e no novo ano: Eu e a minha família serviremos a Deus, o SENHOR.
Para Deus nada é impossível! Por isso, diga sim a Ele, como fez Maria. Fundamentado no amor de Cristo e na graça do Evangelho, confie no seu amor e Deus usará você para comunicar a vida e salvar muita gente! Amém.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

DIGA QUEM É VOCÊ!


Leia em sua Bíblia João 1.6-8, 19-28

Estimados irmãos e irmãs no Salvador Jesus.

          “Então, quem é você?” Esta foi a pergunta que os representantes dos fariseus fizeram a João Batista, como lemos no Evangelho hoje.

A maneira de pregar, de ser e de viver de João Batista chamava a atenção do povo e muitos vinham ouvi-lo e eram batizados por ele, como vimos no culto passado.

Os líderes religiosos também ficaram curiosos sobre aquele pregador que atraía tanta gente, e enviaram pessoas para perguntar quem era realmente João. É o que lemos nos v. 19-22.

João, com toda humildade, fez o que Pedro nos diz em sua 1ª carta: Tenham no coração de vocês respeito por Cristo e o tratem como Senhor. Estejam sempre prontos para responder a qualquer pessoa que pedir que expliquem a esperança que vocês tem.

João não aproveitou a fama para se autopromover ou tirar vantagem, mas disse com toda clareza: Eu sou aquele que grita assim no deserto: preparem o caminho para o Senhor passar. Eu batizo com água, mas no meio de vocês está alguém que vocês não conhecem. Ele vem depois de mim, mas eu não mereço a honra de desamarrar as correias das sandálias dele.

João Batista confessou ser apenas aquele que veio preparar o caminho para o Messias, o Cordeiro de Deus. Não só disse a verdade mas também combateu as falsas idéias que as pessoas tinham, assim como o orgulho e o pecado com sua pregação de arrependimento e mudança de vida.

João poderia ter falado de si mesmo: que a sua vinda estava prevista no AT, que um anjo tinha anunciado seu nascimento ao seu pai (Lc 1.11ss.) e que Deus tinha lhe revelado quem era Jesus. Mas preferiu falar de Jesus e apontar para ele como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Em Jo 3.30 ele chega a dizer: Ele tem de ficar mais importante, e eu, menos importante.

Diga quem é você. João soube responder esta pergunta com clareza e convicção. E hoje, como nós respondemos? Como você responde se alguém lhe diz “diga quem é você”?

Se, com relação à nossa fé, pouca gente ou ninguém nos pergunta isso, será que não devemos fazer uma autocrítica e ver se nossa vida não está igual a de todo mundo, e assim as pessoas não vêem nada diferente em nossas palavras e principalmente em nosso comportamento no dia a dia?

João dizia “arrependam-se!”. Arrepender-se é olhar nossa vida à luz dos Dez Mandamentos, reconhecer nossas faltas e o nosso ser muitas vezes igual aos que não crêem, e então suplicar o perdão de Cristo, pedindo que o seu ES mude, corrija e guie nossa vida.

Diga quem é você! No meio da confusão religiosa em que vivemos, cada vez é mais importante sabermos dizer quem nós somos, saber explicar a esperança que temos, como diz Pedro.

Diga quem é você! Você e eu somos pecadores perdidos e condenados que foram resgatados da morte e inferno pelo sangue do Cordeiro de Deus, Cristo Jesus, derramado na cruz por nós!

Somos pecadores abençoados, pois temos o ensino claro e puro do Evangelho, temos a administração correta e clara do Batismo e Santa Ceia, como Jesus os deixou e ordenou.

Somos pecadores que tem as principais doutrinas bíblicas claramente explicadas e aplicadas para nossa vida no Catecismo Menor, e com ele também podemos rebater idéias erradas e doutrinas falsas que estão por aí desviando as pessoas do verdadeiro e puro Evangelho da salvação somente em Cristo.

Então, quem é você? Diga quem é você! Você, meu irmão e irmã, é alguém que, por causa do amor de Deus revelado em Cristo, pode dizer o que lemos hoje em Is 61 e no Sl 126: Nós nos alegraremos e cantaremos um hino de louvor por causa daquilo que o SENHOR, nosso Deus, fez. Ele nos vestiu com a roupa da salvação e com a capa da vitória. De fato, o SENHOR fez grandes coisas por nós, e por isso estamos alegres! (Is 61.10, Sl 126.3)

Por causa da salvação que Deus nos dá vivemos alegres e, vivendo como Deus orienta e espera de nós, as pessoas vão nos pedir, direta ou indiretamente: Diga quem é você! Aí poderemos responder: sou um pecador perdoado e salvo por Jesus, sou uma nova pessoa, livre e alegre em Cristo!

Para viver assim e chamar a atenção das pessoas para Cristo, Paulo nos dá estas orientações na epístola de hoje (1Ts 5.16-24):

Estejam sempre alegres, orem sempre e sejam agradecidos a Deus em todas as ocasiões. Isso é o que Deus quer de vocês por estarem unidos com Cristo Jesus. Não atrapalhem a ação do Espírito Santo. Não desprezem as profecias. Examinem tudo, fiquem com o que é bom e evitem todo tipo de mal.
         Que Deus, que nos dá a paz, faça com que vocês sejam completamente dedicados a ele. E que ele conserve o espírito, a alma e o corpo de vocês livres de toda mancha, para o dia em que vier o nosso Senhor Jesus Cristo. Aquele que os chama é fiel e fará isso.

Então, meu irmão e irmã, diga quem é você!

Eu, eu sou um pecador que foi salvo, pois eu creio e vivo em Jesus, que é fiel, me perdoa cada dia e me dará sempre o seu perdão, vida e salvação!

Que você e eu possamos sempre dizer isto com convicção e clareza e, como João Batista, apontar para Jesus, o Salvador! Amém.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

SOMOS MENSAGEIROS NO DESERTO!

Leia em sua Bíblia Marcos 1.1-8


No evangelho de hoje somos apresentados a João Batista, o mensageiro profetizado no AT como o preparador para a chegada do Messias prometido por Deus.

Podemos dizer que João era um homem áspero, vivendo em um lugar áspero, o deserto. Marcos nos diz que ele usava uma roupa feita de pelos de camelo e um cinto de couro e comia gafanhotos e mel do mato. Sua mensagem também era dura, áspera.

O povo daquela época também vivia uma vida áspera: pobreza, opressão dos romanos, uma religião cheia de regras, exigências e proibições. Assim, a mensagem de João Batista, transmitida com sua maneira de viver e com suas palavras ásperas e firmes, encontrava ouvidos curiosos e receptivos, de pessoas que viviam em desertos de solidão, de angústia, de falta de amor, de falta de Deus.

Hoje não é diferente. Apesar da aparente satisfação de muitos, há inúmeros desertos ao nosso redor: solidão, desemprego, violência e medo, doenças, insegurança, falta de esperança para o futuro e ausência de Deus.  Sim, pois apesar das incontáveis ofertas de filosofias, religiões, pregadores e deuses, que nos oferecem as mais diversas soluções para as asperezas da vida, o Deus verdadeiro, que realmente dá perdão, vida e salvação, é pouco conhecido.

Nestes desertos humanos, a mensagem de João continua atual, continua valendo, pois o grande deserto que a maioria tem é o da falta de Deus em sua vida, o Deus de amor. E apenas o próprio Deus pode mostrar a elas que de fato estão num deserto espiritual.

Assim, João Batista também diz hoje: arrependam-se dos seus pecados e sejam batizados, que Deus perdoará vocês. O v. 5 diz que muitos moradores da região da Judéia e da cidade de Jerusalém iam ouvir João. Eles confessavam seus pecados, e João os batizava no rio Jordão.

Confessar os pecados significava desistir de tentar agradar a Deus com regras e leis, com atos de bondade ou por merecimento. Era expor a ausência de Deus na vida e a necessidade de receber o perdão que só Ele poderia dar.

Hoje, como naqueles dias, havendo confissão de pecados e arrependimento, há também perdão de pecados, vida e salvação, através do batismo, pela obra do ES, que preenche o vazio espiritual e dá vida nova ao deserto que havia no coração.

No texto de hoje do AT, o profeta Isaías diz: Alguém está gritando: "Preparem no deserto um caminho para o SENHOR, abram ali uma estrada reta para o nosso Deus passar! Todos os vales serão aterrrados, e todos os morros e montes serão aplanados; os terrenos cheios de altos e baixos ficarão planos, e as regiões montanhosas virarão planícies" (Is 40.3-4).

Aterrar vales, aplanar montes e morros, transformar montanhas em planícies é uma tarefa muito difícil hoje em dia, mesmo com uso de explosivos e máquinas especiais. Na época do AT, então, há 3000 anos, era quase impossível.

E ainda é impossível hoje quando falamos de nivelar, preparar e construir caminhos e estradas entre nós e Deus. Na verdade, só Ele pode fazer isso, pois nossos pecados e a falta de arrependimento colocam montanhas entre nós e Deus. Porém, o verdadeiro arrependimento prepara o caminho para o Senhor.

Este arrependimento é o próprio Deus que opera em nós quando envia o seu ES, através de sua Palavra pregada por pessoas como João Batista, que proclamam no deserto de nossas vidas o arrependimento e perdão, a vida e salvação do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo.

A pregação contra o pecado e o chamado ao arrependimento são ásperos e duros, mas nos levam a perceber que precisamos de alguém que nos socorra, que nos tire do deserto mortal em que vivemos. E aí vem o Evangelho, suave e doce, oferecendo perdão, vida nova e salvação em Cristo.

Hoje, nós que já temos esta salvação, somos desafiados e enviados por Deus nos desertos deste mundo para oferecer este doce Evangelho às pessoas. Então, nós somos mensageiros no deserto – mensageiros de Cristo, mensageiros da vida verdadeira, que vão irrigar os corações desertos e vazios das pessoas com a mensagem da única e verdadeira água da vida, Jesus.

Somos mensageiros no deserto, levando o consolo de Deus, seu carinho e perdão para libertar as pessoas das asperezas do pecado, como lemos em Is 40.1-2c: O SENHOR, nosso Deus, diz: "Consolem, consolem o meu povo. Falem carinhosamente aos moradores de Jerusalém e digam-lhes que já terminou a sua escravidão e que os seus pecados foram perdoados".

Somos mensageiros no deserto e não pregadores orgulhosos e vaidosos, buscando aplausos ou fama. Somos sim humildes preparadores do caminho para Cristo, como diz o Batista: Depois de mim vem alguém que é mais importante do que eu, e eu não mereço a honra de me abaixar e desamarrar as sandálias dele (v.7).

Somos mensageiros no deserto levando às pessoas o que o profeta nos diz nos v. 10-11: O SENHOR Deus vem vindo cheio de força; com o seu braço poderoso, ele conseguiu a vitória. E ele traz consigo o povo que ele salvou. Como um pastor cuida do seu rebanho, assim o SENHOR cuidará do seu povo; ele juntará os carneirinhos e os carregará no colo, e guiará com carinho as ovelhas que estão amamentando.

Jesus veio para cumprir esta promessa, sendo o Bom Pastor que deu sua vida pelas ovelhas perdidas – nós e todos os pecadores.

Ao nosso redor há muita gente, meus irmãos e irmãs, que ainda vive no deserto. Hoje é o Dia da Bíblia em nosso país e, apesar de muitos brasileiros a conhecerem, muitos a conhecem mal e outros não a conhecem ou não sabem que sua principal mensagem é a salvação de Deus em Cristo, pela graça, pela fé e somente pela Escritura.

Por isso, seja você também um mensageiro do amor de Cristo para essas pessoas, preparando o caminho para Jesus entrar na vida delas. Leve a essas pessoas que vivem vidas ásperas, com a Bíblia, com a sua vida, seus gestos e palavras de amor, a mensagem de arrependimento e perdão, de consolo e salvação de Jesus Cristo.

Somos mensageiros no deserto, mensageiros de Cristo, vivendo uma vida agradável a Deus e dedicada a ele, como diz Pedro na epístola de hoje. O próprio Jesus nos acompanha na missão com seu ES, e nos fornece a ferramenta para o trabalho, que cada um de nós tem nas mãos – a Bíblia, a Palavra de Deus que tem poder para salvar os pecadores com o Evangelho de Cristo.

Que o Senhor nos fundamente cada vez mais no amor de Jesus, para que cada vez mais e melhor possamos comunicar a Vida, irrigando o deserto dos corações com a salvação de Cristo! Amém.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

COM A GRAÇA DE DEUS, VIGIEMOS NA FÉ!

Leia em sua Bíblia Marcos 13.24-37

Estimados irmãos e irmãs no Salvador Jesus.

Eu sempre agradeço a Deus por causa da graça que ele tem dado a vocês por meio de Cristo Jesus. Por estarem unidos com Cristo Jesus, vocês foram enriquecidos em tudo, tanto no dom de anunciar o evangelho como no dom da sabedoria espiritual (1Co 1.4-5). Ao iniciarmos mais um período de Advento, faço minhas estas palavras do apóstolo Paulo na epístola de hoje.

Se em nosso Evangelho de hoje Jesus nos avisa seriamente para não dormirmos na fé, dizendo que se ele chegar de repente, que não encontre vocês dormindo! O que eu lhes digo, digo a todos: fiquem vigiando!, na epístola Paulo nos anima, dizendo que a graça de Deus nos é dada por meio de Jesus e que o próprio Cristo vai nos conservar firmes até o fim, para que na volta de Jesus não tenhamos culpa de nada e assim sejamos salvos. Ele conclui dizendo: Deus é fiel e chamou vocês para vivam em união com o seu Filho Jesus Cristo, o nosso Senhor (1Co 1.9).

Por isso, neste tempo de Advento, com a graça de Deus, vigiemos na fé! E antes de refletirmos sobre este vigiar na fé, vamos ver o que significa este tempo de Advento em nossa vida.

O Advento nos lembra o passado, pois, desde o 1º livro do AT, Gênesis, até o último, Malaquias, Deus anunciou através dos pais da fé e dos profetas que enviaria um Salvador ao mundo, para salvar todas as pessoas de seus pecados. O Advento lembra o passado, pois no tempo escolhido por Ele, Deus cumpriu a promessa e enviou seu Filho, Jesus Cristo, para nascer como um de nós, pelo ES, através de Maria, e depois cumprir o plano de salvação do Pai.

O Advento também nos faz olhar para o futuro, pois assim como veio uma vez, Cristo voltará com poder e glória, para julgar os vivos e os mortos, para criar novos céus e nova terra e para receber em seu Reino os seus filhos, os que nele creram e lhe foram fiéis até a morte.

       E o Advento nos faz pensar no presente, pois o Salvador continua vindo. Hoje Ele vem a nós pela Palavra e Sacramentos – Batismo e Santa Ceia. Vem para nos fortalecer na fé, nos dar ânimo, consolo, esperança e orientação através do seu ES.

Então, neste tempo de Advento, com a graça de Deus, vigiemos na fé! No v. 33 Jesus diz: Vigiem e fiquem alertas, pois vocês não sabem quando chegará a hora.

É importantíssimo ficar alertas, cada vez mais conhecedores da Palavra pura de Deus, pois Jesus avisa em Mt 24: Tomem cuidado para que ninguém os engane. Porque muitos vão aparecer fingindo ser eu e dizendo: “Eu sou o Messias!” E enganarão muitas pessoas... muitos falsos profetas aparecerão e enganarão muita gente.

Há uma pesquisa que diz que existem no mundo cerca de 1500 pessoas (isso mesmo!) que afirmam ser uma encarnação de Jesus Cristo. Sem contar uma infinidade de religiões que se dizem cristãs – cerca de 40.000 – ou falam em nome de Jesus, mas que muitas vezes são lobos disfarçados de ovelhas, como diz o próprio Jesus.

Diante disso, todo o cuidado é pouco e por isso Jesus insiste tanto aqui e em outros textos sobre a vigilância constante e séria. Não podemos dormir nunca na fé, pois como diz Pedro, estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar. Fiquem firmes na fé e enfrentem o Diabo (1Pe 5.8-9a).

Para ficarmos alertas e firmes na fé precisamos da graça de Deus. A graça de Deus significa o seu favor que nós não merecíamos, por sermos pecadores – o favor amoroso revelado em Cristo que por nós sofreu, morreu e ressuscitou, dando-nos o perdão, a vida eterna e a salvação do Pai.

Essa graça, como já dissemos, vem a nós através de meios – os meios da graça, que são a Palavra de Deus, o Batismo e a SC. Quando fomos batizados recebemos esta graça e fomos unidos com Cristo, como lemos em Rm 6, sendo acolhidos por Deus, como diz o nosso lema em 2011. Depois, através da Palavra de Deus e da SC, somos alimentados, fortalecidos e fundamentos na graça, como diz o novo lema, que vale a partir de amanhã, 1º domingo de Advento e ano novo da Igreja.

Então, para que com a graça de Deus, vigiemos na fé, precisamos estar sempre unidos com Cristo, permanecendo nele, como vimos também nos estudos dos grupos durante este ano.

Aí entra a Igreja, que é o corpo de Cristo. É através da Igreja que Deus distribui os meios da graça, ou seja, através de nós. Cada culto, cada estudo bíblico, cada reunião de grupos, servas, escola bíblica e outras atividades que temos é uma oportunidade de sermos alimenta-dos, fortalecidos e fundamentados na graça e na fé em Cristo.

Mas não só isso – cada uma destas também é uma oportunidade para aprendermos como vigiar na fé e levar esta graça de Deus ao próximo – ao nosso vizinho, amigo, colega de trabalho, escola ou lazer, aos familiares e aos desconhecidos que Deus coloca em nosso caminho no dia a dia.

Enquanto o mundo sem Cristo se prepara para um Natal de compras e festas, viagens e presentes, onde cada vez mais o personagem principal é o “bom velhinho” e até se fala em paz, amor e alegria, mas que são frágeis e passageiras, nós somos convidados a vigiar na fé, com a graça de Deus.

Enquanto o mundo depende dessas coisas para ter paz e alegria que duram pouco, nós podemos dizer com Davi, no Sl 62.7, que é o versículo base para nosso novo lema: A minha salvação e a minha honra dependem de Deus; ele é a minha rocha poderosa e o meu abrigo.

Com a graça de Deus, vigiemos na fé! Podemos vigiar porque estamos unidos a Jesus, como diz Paulo no v. 9. Podemos vigiar porque cremos no que diz o profeta Isaías no texto de hoje: Mas tu, ó SENHOR Deus, és o nosso Pai; nós somos o barro, tu és o oleiro, todos nós fomos feitos por ti  (Is 64.8).

Com a graça de Deus, vigiemos na fé! Que cada um de nós possa ficar firme na graça de Deus, unidos com Cristo pela Palavra e Sacramentos, fundamentados no seu amor e, assim, vigilantes na fé dia e noite, em todos os lugares e tempos, até sermos recebidos por Jesus no seu Reino de amor!

E, como diz Paulo em nossa epístola, que a graça e a paz de Deus, o nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês! Amém.

Pastor Leandro.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ADVENTO - A Vinda de Cristo

   Boas notícias são raridade. A cada novo dia vivemos na expectativa de que agora vai mudar. A chegada de um novo ano enche as pessoas de esperanças. Mas, pela incerteza do futuro também é incerto aquilo que se espera.
       Para a igreja cristã está iniciando o novo ano com o primeiro Domingo no Advento. O que os cristãos esperam é a boa notícia de sempre: a vinda de Cristo. Num primeiro momento é lembrada a vinda de Cristo em sua natureza humana como o menino de Belém (Natal). Quando Deus enviou um anjo para falar com José, este lhe disse: “José, descendente de Davi, não tenha medo de receber Maria como sua esposa, pois ela está grávida pelo Espírito Santo. Ela terá um menino, e você porá nele o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos pecados deles.” (Mateus 1.20-21).
       Esta deveria ser a grande expectativa do povo de Deus no Antigo Testamento: o perdão dos pecados pela morte de Jesus na cruz. No entanto, não era. Tanto é que ficaram frustrados quando viram que o Messias prometido não tinha um grande exército e nem era um grande rei. O primeiro advento de Cristo foi ignorado ou não aceito pela maioria do seu próprio povo. Assim, continuavam a esperar por notícias melhores e com o futuro incerto.
       Hoje, a igreja cristã continua anunciando a vinda de Cristo com ênfase pela segunda vez. Pela Palavra (Bíblia) e Sacramentos (Batismo e Santa Ceia) ele vem diariamente a nós. A grande expectativa está pela sua vinda no fim dos tempos. Ele virá para julgar o mundo. “Quando o Filho do Homem (Jesus) vier como Rei, com todos os anjos, ele se sentará no seu trono real. Todos os povos da terra se reunirão diante dele, e ele separará as pessoas umas das outras, assim como o pastor separa as ovelhas das cabras.” (Mateus 25.31-32).
       Nós, os cristãos, aguardamos a segunda vinda de Cristo com alegria. Enquanto ele não chega, também vivemos na esperança de dias melhores. Mas, se estes não vierem, não ficaremos frustrados. A boa notícia está no anúncio do perdão dos pecados. E, o que mais aguardamos está por vir. Em breve ouviremos do Senhor Jesus: “Venham e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo.” (Mateus 25.34).  Pela certeza do futuro é real e certo aquilo que esperamos. Feliz e abençoado Advento e Natal a todos.

Pastor Fernando E. Graffunder
Três Vendas – Pelotas, RS.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Que tipo de servos Jesus vai encontrar em nós?


Leia em sua Bíblia Mateus 25.14-30


Imaginem que nosso governador recebesse da presidente Dilma uma verba para ser aplicada em nosso estado. Se depois de alguns meses o governador lhe dissesse assim: “Olha, presidente, eu sei que a senhora é muito exigente e, por isso, eu guardei todo o dinheiro que a senhora mandou em um cofre. Ele está todo lá, não falta nada.”

Eu creio que a presidente o chamaria de incompetente, preguiçoso ou mau administrador. Ainda mais quando o mundo todo passa de novo por uma crise financeira e o dinheiro está curto e, por isso, tem que ser bem aplicado de maneira ainda melhor.

Jesus, continuando seus avisos sobre o fim dos tempos, conta no evangelho de hoje uma história parecida com essa. A diferença é que o patrão representa não um político, mas o próprio Senhor Jesus. É ele quem foi viajar, quando subiu ao céu depois de sua ressurreição. E a nós cristãos, seus servos aqui no mundo, deixou a tarefa de fazer render seus investimentos, até o dia do juízo final, quando ele vai voltar.

Na história o patrão deu a cada empregado uma quantia para investirem, segundo a capacidade de cada um. Calculando um dia de serviço no valor de apenas 40 reais, o primeiro empregado recebeu o equivalente a 1,2 milhões de reais, o segundo recebeu cerca de 480 mil e o terceiro 240 mil.

Ao prestar contas, os dois primeiros tinham feito o dinheiro render o dobro, mas o terceiro, por preguiça e negligência, tinha guardado o dinheiro e deu uma desculpa boba, acusando o patrão de ser mau, para tentar esconder sua própria falha. O patrão lhe disse que, já que pensava isso, deveria ter se esforçado mais ainda para agrada-lo, pelo menos fazendo o dinheiro render juros.

Enquanto os empregados competentes conquistaram ainda mais a confiança do patrão e foram festejar com ele, o preguiçoso foi jogado na escuridão e ficou sem nada.

         Com essa história Jesus quer nos levar a refletir sobre como estamos usando, administrando e cuidando do que ele nos dá enquanto vivemos aqui no mundo. Como diz o v. 13, ninguém sabe quando Cristo vai voltar, mas sabemos que ele espera nos encontrar como os dois primeiros empregados: trabalhando fielmente e com dedicação para fazer render o que ele nos confiou, conforme a capacidade de cada um de nós. Assim, podemos perguntar: Que tipo de servos Jesus vai encontrar em nós?

Servos bons e fiéis é o que ele espera que sejamos. Desde o nosso batismo ele nos deu de graça muitos dons espirituais: a fé salvadora, o perdão, vida e salvação, libertação do pecado e morte eterna. Também nos deu muitos dons materiais: o pão de cada dia, saúde, família, trabalho e proteção. E ainda os dons de serviço: dons de ensinar, cantar, consolar, aconselhar, evangelizar, liderar, etc.

E todos nós recebemos um dom especial, que é o que melhor deve ser usado e administrado para render salvação de muitas pessoas: a salvação de Cristo revelada na Palavra de Deus.

Então, é isso que Jesus espera de nós – que sejamos servos bons e fiéis na administração da sua salvação, da sua Palavra e de todos os outros dons, que estão a serviço da fé em Cristo. A Bíblia tem muitos exemplos de pessoas que, sendo pecadoras como nós, guiadas pelo ES foram fiéis administradoras do que Deus lhes confiou: Paulo, Pedro, João, os profetas e muitos cristãos anônimos.

E nós, meus irmãos? Que tipo de servos Jesus vai encontrar em nós? Ele espera que nós também sejamos servos fiéis. Mas, examinando nossa vida, vamos ver que muitas vezes fomos mais parecidos com o empregado acomodado na história – fomos maus e preguiçosos. E para ver que não estou exagerando, vamos ouvir alguns versículos bíblicos sobre isso: Todos nós nos tornamos impuros, todas a nossas boas ações são como trapos sujos. Somos como folhas secas; e os nossos pecados, como uma ventania, nos carregam para longe (Is 64.6). Assim deve ser com vocês. Depois de fazerem tudo o que foi mandado, digam: "Somos empregados que não valem nada porque fizemos somente o nosso dever (Lc 17.10).

Jesus diz que mesmo que fizéssemos tudo o que Deus pede, ainda seríamos servos inúteis. Pior então é a nossa situação, pois quantas vezes fazemos o mínimo do que Deus quer, em vez do máximo que podemos! E às vezes ainda achamos que somos melhores do que outros, pois estamos sempre na igreja, ofertamos, etc. Vamos então refletir sobre algumas coisas que Deus espera de nós:

·      Sempre colocamos Deus em 1º lugar em nossa vida, como diz o 1º Mandamento e lemos em Mt 6.33?

·      Santificamos o dia do descanso, como diz o 3º Mandamento, aproveitando as oportunidades de ler, ouvir e estudar a Palavra?

·      Respeitamos o 8º Mandamento, ou caímos na tentação das fofocas?

·      Guardamos mágoa e rancor, ou perdoamos quem nos ofende?

·      Quando somos abençoados materialmente por Deus, pensamos em usar isso também para o serviço no Reino de Deus, ajudando a igreja a crescer, ou pensamos apenas em nós mesmos?

·      Procuramos descobrir e usar nossos dons? Já preenchemos nossa folha de dons e serviço na igreja?

·      Procuramos melhorar no testemunho de nossa fé? Quantas pessoas já conheceram o verdadeiro Salvador através de nós? Já escolhemos uma família para ser nosso alvo evangelístico?

·      As pessoas que convivem com a gente sabem, por nossas palavras e ações, pelo ambiente de nossa casa, que somos cristãos, com uma mensagem especial para elas?

·      Enfim, o crescimento de nossa igreja mostra mais que somos servos bons e fiéis, ou que somos servos acomodados com a situação atual?

 Talvez fomos fiéis a Deus em algumas coisas. Mas pensando só nessas poucas coisas que eu listei, vemos que muitas vezes temos sido servos acomodados, que não fizeram nem sequer o que Deus esperava de nós – nós que somos tão ricamente abençoados por ele!

Alguém pode pensar agora: mas e o que eu já fiz de bom como cristão, não vale nada? Se fizemos, meus irmãos, foram frutos da fé e ação do ES em nós, pois Jesus diz que sem ele nada podemos fazer. Podemos nos alegrar por poder servir a Deus, mas não nos orgulhar disso, pois somos pecadores e precisamos da graça e amor de Deus sempre, principalmente para podermos fazer a vontade dele.

Que tipo de servos Jesus vai encontrar em nós? Servos bons fiéis é o que Jesus quer nos ajudar a ser. Através de sua morte e ressurreição, Cristo cumpriu toda a lei e vontade de Deus em nosso lugar e nos garantiu o perdão para todos os nossos pecados, como pessoas e como igreja. Ele quer e apenas ele pode nos perdoar e livrar-nos do inferno, que é o destino de servos preguiçosos, orgulhosos e acomodados. Somente ele pode nos libertar da acomodação, da frieza, do apego aos bens materiais, enfim, dos pecados que nos impedem de ser servos bons e fiéis até o fim, como ele foi.

Por isso, vamos confessar hoje e todos os dias nossos pecados ao Senhor e confiemos nele para vencê-los. Mas lembremos: é a força que vem de Cristo que nos dá liberdade, alegria e ânimo para a vida cristã, e não nossa força de vontade ou pensamento positivo. É o próprio Jesus que vai nos fazer ser servos bons e fiéis, e não nossa decisão de melhorar. Tudo o que devemos fazer é entregar toda a nossa vida em suas mãos – corpo e alma, pensamentos, decisões e ações.

Já temos tudo que precisamos para sermos servos bons e fiéis: a salvação de Cristo e a Palavra e Sacramentos. Se com humildade e pelo poder do ES ficarmos firmes nessa Palavra, buscando progredir na fé e colocando tudo nas mãos de Deus, aí sim podemos ser servos bons e fiéis, não por nossos esforços, mas porque Deus vai olhar para nós através de Cristo e vai ver que é nele que nos agarramos e nos firmamos.

Que tipo de servos Jesus vai encontrar em nós? Que Deus faça cada um de nós ser encontrado como um servo bom e fiel, um servo que confia no Salvador Jesus e que vive a fé na prática, motivado e guiado pelo amor de Cristo, que foi o servo bom e fiel que conquistou para nós a salvação eterna!

Que Deus nos encontre sempre fiéis, servindo a Deus com alegria com tudo o que somos e temos, por causa da sua salvação! Amém.

domingo, 6 de novembro de 2011

Para entrar na festa do noivo Jesus, vigiemos!


Leia em sua Bíblia Mateus 25.1-13

Imaginem que vocês vão visitar alguém que vocês conhecem há muito tempo. Vocês batem palmas no portão, mas ninguém aparece. Batem na porta, mas ninguém atende. Vocês sabem que tem gente em casa, pois ouvem vozes lá dentro e veem que as janelas estão abertas.

Já vão dando meia-volta quando ouvem a porta abrir e pensam: “acho que não nos ouviram, mas agora vão nos receber”. Quando olham para a porta, ela é fechada na cara de vocês e trancada. Vocês pensam que é uma brincadeira, ou que talvez seus amigos não morem mais ali, mas ainda insistem: “Ô compadre, abre a porta, somos nós!”

E então ouvem a voz conhecida do dono da casa, amigo de muitos anos, dizendo: “Vão embora, porque eu não conheço vocês!”

Isso seria uma grande decepção, um grande choque, não é mesmo? Seria uma tristeza ser tratado assim por pessoas que a gente considerava nossos amigos.

Pois é assim que foram tratadas as cinco moças despreparadas e sem juízo no evangelho de hoje. Elas estavam com outras cinco, esperando o noivo chegar para entrar na festa de casamento – eram como damas de honra do casal.

Essas cinco moças não se preveniram com óleo de reserva e, quando avisaram que o noivo estava vindo, elas ficaram sem óleo. As cinco que tinham óleo não lhes deram, pois assim todas poderiam ficar sem. Elas foram então comprar óleo e, quando voltaram, todos já tinham entrado na festa, pois o noivo tinha chegado.

Elas ainda tentaram entrar na festa, mas a porta estava trancada e quando gritaram pedindo para entrar, ouviram o noivo dizer: Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eu não sei quem são vocês!

Jesus conta esta parábola com final triste para aquelas cinco moças porque quer nos dar um aviso muito importante: portanto, fiquem vigiando, porque vocês não sabem qual será o dia e a hora.

Nós não sabemos o dia e a hora do juízo final, nem quando será a hora de nossa morte. Mas é certo que em um destes dois acontecimentos teremos um encontro com Deus, e por isso precisamos estar sempre preparados.

Seria muito doloroso e trágico se nós chegássemos nesse encontro e ouvíssemos de Jesus essas duras palavras: “não conheço você!” Não seria uma grande decepção, um choque, um susto?

Talvez a gente pense que Jesus não seria capaz de dizer isso. Mas, por que não? Se Cristo dia e noite, semana após semana, nos chama e convida ao arrependimento, prometendo seu perdão e salvação, e nós muitas vezes nos fazemos de surdos, recusando-nos a conhece-lo a fundo na comunhão com ele, não deixando que ele guie nossos pensamentos, palavras, decisões e ações, não querendo viver como pessoas novas, transformadas por seu amor, o que mais Jesus poderia nos dizer no dia final? O “não conheço vocês” não seria o mínimo que ele poderia nos dizer?

Essas palavras duras de Jesus nos chocam sim, mas são reais. E se nós e todas as pessoas não mudarmos nossas atitudes diante de Deus, mantendo muito vezes uma religião só de aparências, como lemos na leitura de Amós hoje, então essas palavras serão ditas a nós, sem rodeios, no dia final.

Se Jesus já coloca essas palavras na parábola, é porque elas nos servem de aviso e, como sabemos, quem avisa amigo é. Mesmo que nós muitas vezes não sejamos amigos de Cristo, ele sempre é nosso amigo – o amigo que deu sua vida por nós na cruz quando nós ainda éramos seus inimigos, por causa do pecado que há em cada um de nós.

Jesus nos avisa enquanto há tempo de nos voltarmos para ele, nos arrependendo e tendo as mentes e a vida transformados por seu amor. Por isso, meus irmãos e irmãs, para entrarmos na festa do noivo Jesus, vigiemos! Estejamos sempre preparados, com as lamparinas acesas, isto é, com a fé acesa, viva, brilhante.

Como a luz das lamparinas era abastecida com óleo, a luz que é nossa fé é abastecida com um óleo especial – o ES de Deus. É na Palavra de Deus e nos Sacramentos que este óleo é abastecido em nós. Isso acontece nos cultos, estudos bíblicos, grupos e outras oportunidades que Deus nos dá para sermos energizados e movidos pelo ES para vigiar firmes na fé, fazendo o que nos diz Pedro em 2Pe 3.14-15a, 17-18: Por isso, meus amigos, enquanto vocês esperam aquele dia, façam o possível para estar em paz com Deus, sem mancha e sem culpa diante dele. Lembrem que a paciência do nosso Senhor é uma oportunidade para vocês serem salvos. Mas vocês, meus amigos, já sabem disso. Portanto, tomem cuidado para não serem levados pelos erros de pessoas imorais e para não caírem da sua posição segura. Porém continuem a crescer na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Glória a ele, agora e para sempre! Amém!


          Para estar sempre prevenidos, precisamos, como diz Pedro, crescer na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, pois o próprio Jesus quer nos manter vigilantes.

Isto é essencial, pois corremos o risco de viver como muitos cristãos, infelizmente, vivem: muitos vivem como cristãos e membros da igreja apenas exteriormente – só por tradição ou costume, só para as necessidades, só para ter benefícios da igreja e de Deus; muitos honram a Jesus com os lábios, no culto, mas seu coração, no dia a dia, está longe de Cristo. Enfim, são sem juízo, como as cinco moças da história, e por ficar longe da Palavra e Sacramentos acabam perdendo sua luz – a fé.

Quando as cinco pediram óleo para as outras, elas não emprestaram. Por quê? Isso não é egoísmo? Não. Isso nos mostra que assim como cada uma tinha que cuidar de sua lamparina e ter óleo suficiente para esperar o noivo, também a graça e a salvação de Deus são individuais e pessoais – não podem ser transferidas.

Ou seja, minha fé não pode ser dada para vocês ou salvar outra pessoa – ela só salva a mim, pois cada um precisa ter a sua fé em Cristo, cada um deve crer no Salvador para ter perdão e salvação!

Então, para entrarmos na festa do noivo Jesus, vigiemos! Vigiemos cada dia, vivendo em alegria na fé em Cristo. No dia do juízo será tarde demais para preparar-se. A porta será fechada e os desprevenidos e sem juízo ficarão de fora. Por isso não deixemos para preparar-nos e vigiarmos amanhã ou depois – nós não sabemos e amanhã estaremos vivos, não sabemos quando Deus vai nos chamar ou quando ele vem para o juízo final.

Para entrarmos na festa do noivo Jesus, vigiemos! Vamos viver em Cristo hoje, aqui na igreja e no dia a dia, na família e trabalho, no lazer e na escola, em todos os lugares e tempos. Os fiéis a Cristo entrarão na festa da salvação e se alegrarão com Jesus eternamente.

Enquanto vigiamos, junto com nossos irmãos na fé, convidemos outros para esta festa do noivo, Jesus Cristo. Ainda há lugar para muita gente, até o dia em que ele virá e aí sim fechará a porta.

Para entrarmos na festa do noivo Jesus, vigiemos! Prestemos atenção nas escolhas que fazemos, nas prioridades que temos, lembrando que o tesouro duradouro está no céu e não aqui no mundo. Jesus nos espera de braços abertos, e em vez de dizer que não nos conhece, quer nos receber com estas palavras: Venham, vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo (Mt 25.34).

Unidos a Jesus, vigiemos e seremos salvos! Amém.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

500 anos da Reforma Luterana

Em Jesus Deus nos torna santos!

Leia em sua Bíblia Jó 9.25-35

Quando você diz ou ouve o Credo Apostólico, o que você pensa na parte que diz “creio na santa igreja cristã – a comunhão dos santos”? Quem são esses “santos” e que comunhão é essa?
Na verdade, o hífen (-) colocado ali explica que a santa igreja cristã é igual (=) à comunhão dos santos. O hífen quer dizer “que é” ou “isto é”.
Essa comunhão dos santos não é simplesmente, como muita gente pensa, aquele grupo que já está na bem-aventurança do céu, ou os que foram considerados santos por obras especiais, como os “santos” que são lembrados no dia 1º de novembro, o “dia de todos os santos”.
Lutero, o reformador da Igreja, dizia que até uma criança sabe dizer o que é a comunhão dos santos – é o conjunto das pessoas que seguem a voz do Bom Pastor Jesus. Santos não são pessoas sem pecados, mas sim os pecadores que confiam em Jesus e são purificados por seu sangue.
Jó sabia que não era santo, pois diz em nosso texto que “o sabão não pode lavar os meus pecados; o sabão mais forte não pode limpar o mal que cometi”. Mas o mesmo Jó que diz no versículo 33 não haver juiz entre ele e Deus, diz mais tarde com toda a confiança: “Pois eu sei que o meu defensor vive; no fim, ele virá me defender aqui na terra” (Jó 19.25). Jó sabia que o defensor viria um dia. E ele veio – Jesus!
Somos santos? Não, somos pecadores. Somos santos? Sim, pela fé em Jesus somos feitos santos diante de Deus e pertencemos à comunhão dos santos por causa da santidade de Jesus, dada a nós desde o nosso batismo, que nos lavou de nossos pecados.
Em Jesus Deus nos torna santos! Esta é a mensagem central da Bíblia, da Reforma Luterana que estamos lembrando neste mês e também da nossa fé como membros da Igreja Evangélica Luterana do Brasil.
Que Deus nos dê sempre a santidade de Jesus, por arrependimento e confiança diários no perdão de Cristo, que Ele nos dá de graça, somente pela fé e somente através da Escritura, a Palavra de Deus.
E que cada vez mais e melhor cada um de nós anuncie às pessoas que encontramos no dia a dia que em Jesus Deus nos torna santos, para que muitos mais possam entrar na comunhão dos santos e ser salvos. Amém.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Cristo nos liberta da escravidão que cega e mata!

Esta foi a verdade que Lutero redescobriu e trouxe ao povo!
Leia em sua Bíblia João 8.31-36

Nós somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém – foi o que disseram os judeus que ouviram Jesus dizer, em nosso texto, que se eles permanecem na palavra dele, conheceriam a verdade e seriam livres de verdade.

Na verdade o povo judeu já tinha sido escravo do Egito e Babilônia e na época de Jesus eram dominados pelo império romano. Mas Jesus não estava falando aqui desse tipo de escravidão. Ele falava de uma escravidão muito pior – a escravidão do pecado.

A escravidão ao pecado é pior que qualquer outra e é terrível. É terrível porque usa o disfarce da liberdade para nos esconder a verdade, como aconteceu com os judeus que ouviam Jesus.

A escravidão ao pecado nos ilude, dando-nos a impressão de que somos livres e podemos vencer o pecado sozinhos. Nos faz pensar que não somos escravos de nada nem de ninguém e que podemos fazer com nosso corpo e nossa vida o que acharmos melhor.

        Mas a Palavra de Deus é clara. Ela diz que já nascemos pecadores e que aquele que vive no pecado é escravo dele. Paulo diz que as pessoas que vivem de acordo com a natureza humana tem a sua mente controlada por essa mesma natureza... e acabarão morrendo espiritualmente (Rm 8.5-6). O perigo é justamente acharmos que não somos escravos dessa natureza pecaminosa.

A escravidão ao pecado é terrível também porque nos faz achar que estamos no controle da situação, pensando: “posso para quando eu quiser”. É como o viciado em bebida ou cigarro, que nunca acha que tem o vício e diz que para quando quiser – puro engano! O pecado nos hipnotiza e nos faz ter essa ilusão, de que o controlamos, mas ele é que nos controla, como o vício que controla o viciado.

         Mas, o mais terrível na escravidão ao pecado é que ela nos conduz à morte eterna. Cegos, iludidos e enganados pelo pecado, andamos, sem perceber, pelo caminho que nos leva à condenação, pois o salário do pecado é a morte, diz Paulo (Rm 6.23a).

Esta é a situação de cada ser humano ao nascer – é também nossa situação, como diz Paulo em Rm 3: todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus. Se algo não acontecer, se alguém não interferir, todos seremos condenados, pois o pecado nos afasta completamente do Deus vivo, santo e justo.

É aí que entra a mensagem que lembramos especialmente hoje, quando celebramos a Reforma, mensagem que Lutero, guiado por Deus, redescobriu na Palavra de Deus: Cristo nos liberta da escravidão que cega e mata!

Jesus diz no Evangelho de hoje: Se o Filho os libertar, vocês serão, de fato, livres. A libertação conquistada por Cristo para todos nós teve um custo enorme: ela foi conseguida à custa da sua liberdade e vida. Ele não tinha pecado, mas tornou-se prisioneiro do nosso pecado sobre a cruz.

Ele podia fugir daquela morte horrível, mas ofereceu-se a si mesmo como sacrifício por nós. Desprezando sua própria liberdade, ele trouxe liberdade a todo o mundo como seu santo e precioso sangue. Por todos os nossos horríveis pecados, Cristo se deu e, por esse dom, somos libertos da escravidão que cega e mata.

Ele deu sua vida por nós na cruz, mas ali na verdade começou sua vitória sobre o pecado, o diabo e a morte. Ressuscitando, Jesus é nosso Salvador e libertador, cumprindo sua missão e tornando-se a única Verdade que liberta, pois foi o único a dar sua vida por nós seres humanos pecadores, mesmo sem merecermos.

Cristo nos liberta da escravidão que cega e mata! Mas esta libertação de nada valeria se não chegasse até nós. Isto foi uma das coisas que levaram Lutero a propor a reforma da igreja na sua época: as pessoas não tinham mais acesso ao Evangelho, à vitória de Jesus sobre o pecado, ao seu perdão, vida e salvação.

Tudo isso estava sendo escondido do povo, e as bênçãos de Deus estavam sendo vendidas na forma de indulgências, isto é, documentos pagos que prometiam o perdão de Deus às pessoas - não muito diferente do que vemos hoje em algumas igrejas!

Assim como a liberdade conquistada por Cristo na cruz não nos custou nada, agora ela também nos é dada de graça, pela Palavra e Sacramentos.

No Batismo recebemos o perdão, vida e salvação, a libertação de Cristo ao sermos unidos a Ele – morremos e ressuscitamos com Jesus no batismo, nos ensina o apóstolo em Rm 6.

Depois, Deus usa a Palavra e a Santa Ceia para manter, alimentar e fortalecer essa fé recebida no Batismo. Em todos esses meios da graça é o ES de Deus que age, nos oferecendo e dando, de graça, as bênçãos conquistadas por Cristo para nós na cruz.

Permanecendo no ensino, na palavra de Cristo, seremos seus discípulos, conhecendo a Verdade e sendo assim verdadeiramente livres. O diabo foi derrotado por Jesus, mas continua vivo e quer nos desviar da fé salvadora. Ele quer nos fazer pensar que não precisamos tanto assim de Jesus, da Palavra e dos sacramentos.

Cristo nos liberta da escravidão que cega e mata! Para nos salvar da escravidão, Jesus nos revelou a Verdade – a verdade da cruz e do túmulo vazio, a única Verdade que liberta.

Esta liberdade, que é nossa somente pela graça de Deus, revelada somente na Escritura e dada a nós somente pela fé em Cristo, foi a grande redescoberta da Reforma de Lutero.

Esta é a verdade de Cristo, do apóstolo Paulo e de toda a Bíblia, a única Verdade que nos faz ser completamente livres. E então, libertos da escravidão que cega e mata, nós somos hoje herdeiros da Reforma e mensageiros da Verdade que liberta!

Que Deus dê a cada um de nós hoje a mesma coragem, ânimo, confiança e consagração ao Evangelho que deu a Lutero e seus colaboradores, pois há muita gente que ainda não sabe que a salvação é de graça, pela fé em Jesus e revelada na Escritura.

Cristo nos liberta da escravidão que cega e mata! Levemos esta libertação a todos, seguindo o exemplo dos reformadores! Amém.